Publicado em 24 de agosto de 2020 às 09:33
Em tempo de pandemia do novo coronavírus, uma benzedeira de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, encontrou uma forma diferente de manter a atividade. São mais de 50 anos de reza para um monte de gente e, a agora, dona Maria da Conceição Depoli encontrou um novo aliado: o telefone.>
Por causa da pandemia, as pessoas não podem mais ir à casa de dona Maria. Ela é idosa faz parte do grupo de risco e contou para a TV Gazeta que não pode receber todo mundo por causa do isolamento social.>
"Eles ligam para mim e pedem. Eu anoto o nome, o telefone, e faço as orações de noite, quando eu vou dormir, em silêncio. Eu me sinto bem rezando para as pessoas, e se eu negar eu me sinto mal", contou.>
Muita gente liga para a benzedeira todos os dias. Muitas vezes ela nem dá conta de atender todo mundo. Dona Maria, que trabalha o dia todo em uma casa de família como doméstica, só começa a rezar pelas pessoas a noite. >
>
São mais de 50 pedidos por dia. Com o terço na mão, ela lembra o nome e o pedido de cada um. A cada ave-maria ela faz uma intercessão. A benzedeira não cobra e nem recebe nada pelo que faz pelas pessoas. E nesse período tão difícil, ela afirma que o que mais quer é ver todo mundo bem com a fé de que tudo vai passar.>
"Se Deus quiser essa pandemia vai passar. Todo mundo vai viver tranquilo, e trabalhar porque precisa ganhar o pão de cada dia. Quantas vidas que foram tiradas, inclusive na minha família. É muito triste. Tanta coisa que eu já passei na vida, que eu agradeço muito a Deus", declarou.>
Com informações da TV Gazeta>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta