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Após 2 anos, advogada atropelada em Cachoeiro fará a 1ª prova de triatlo na vida

Após 2 anos, advogada atropelada em Cachoeiro fará a 1ª prova de triatlo na vida

Karina Vaillant Farias foi atropelada em dezembro de 2022, quando treinava com um grupo de corredores; ela não apenas se recuperou, como agora irá debutar em um desafio ainda maior

Carol Leal

Repórter / [email protected]

Publicado em 21 de julho de 2025 às 18:29

Após longa recuperação, Karina retoma a prática de esportes e vai participar de triatlo
Após longa recuperação, Karina retomou a prática de esportes e vai participar de uma prova de triatlo Crédito: Acervo pessoal

Quase três anos após ser atropelada por um motorista embriagado durante uma corrida, a advogada Karina Vaillant Farias se prepara para participar de uma prova de triatlo no próximo dia 3 de agosto na Praia de Bacutia, em Guarapari, na Região Metropolitana do Espírito Santo. A atleta de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do ES, vai percorrer o trajeto na modalidade stardart: no total, serão 1,5 km nadando, 40km pedalando e 10km correndo. 

Em agosto faço minha primeira prova de triatlo, que é um desejo que sempre tive. Graças a Deus e com a ajuda de todos, estou conseguindo realizar

Karina Vaillant Farias

Advogada

Relembre o caso

Na madrugada de 18 de dezembro de 2022, Karina corria com um grupo de atletas nas margens da BR 482, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, quando foi atropelada por um carro e ficou gravemente ferida. Mais tarde, segundo a Polícia Militar, o motorista foi encontrado em outro local dormindo dentro do veículo Volkswagen Gol, que estava danificado e com manchas de sangue.

Após ser abordado e fazer o teste do etilômetro, a PM constatou que Gilmar Almeida dos Anjos, na época com 46 anos, consumiu bebida alcoólica antes de dirigir. Ele também não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o veículo estava com o licenciamento vencido há um mês. Além disso, testemunhas contaram que ele estava seguindo na contramão no momento da batida e que não parou para prestar socorro. Segundo a Polícia Civil, ele foi autuado em flagrante por lesão corporal culposa na direção e encaminhado ao presídio.

Karina ficou cerca de 20 dias inconsciente e precisou passar por diversas cirurgias devido às lesões causadas pelo acidente, além de precisar usar muletas temporariamente. Em maio de 2024, Gilmar foi condenado a sete anos de prisão sem o direito de recorrer da sentença em liberdade por ser réu reincidente, conforme a decisão do juiz, Bernardo Fajardo Lima. O motorista também teve suspensão ou proibição de cinco anos de obter a permissão, ou habilitação para dirigir.

Na ocasião, o advogado de defesa do motorista informou que iria recorrer da decisão. De acordo com a Secretaria da Justiça, Gilmar Almeida dos Anjos segue no sistema prisional. A reportagem de A Gazeta tenta contato com a defesa para novas informações.

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