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Alunos da rede pública do ES poderão ser reprovados ao fim de 2021

Alunos da rede pública do ES poderão ser reprovados ao fim de 2021

Reprovação de estudantes na rede municipal e estadual não aconteceu em 2020 por conta da pandemia do coronavírus

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 14:54- Atualizado há 3 anos

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Alunos em sala de aula
Estudantes da rede pública do ES poderão ser reprovados em 2021. (Joel Silva/ Folhapress)
Alunos da rede pública do ES poderão ser reprovados ao fim de 2021

Por conta da pandemia do coronavírus, o Governo do Espírito Santo decidiu que não haveria reprovação de alunos na rede pública municipal e estadual ao final do ano letivo de 2020. Com o retorno das atividades escolares em fevereiro deste ano, porém, o cenário não será o mesmo: a Secretaria do Estado de Educação (Sedu) decidiu que estudantes poderão ser reprovados pelo seu desempenho escolar.

O anúncio da decisão aconteceu durante coletiva de imprensa da Sedu nesta quinta-feira (28), que também teve a participação de secretários de Educação dos municípios da Grande Vitória, além do representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Segundo o Vitor de Ângelo, secretário do Estado de Educação, o ciclo de ensino na rede estadual é contínuo entre os anos de 2020 e 2021.

"Nós não estabelecemos uma aprovação automática, nós criamos um ciclo que ao invés de ser de um ano, passou a ser de dois anos. Esse ciclo se encerra neste ano, então, ao final deste ano teremos a possibilidade sim de aprovação ou reprovação. As provas deste ano contarão para fins de promoção ou não ao final do ano", afirmou.

O secretário também destacou outro ponto que pode causar a reprovação dos estudantes: a aferição da frequência dos alunos. De acordo com  Vitor de Ângelo, durante o período de ensino remoto, houve uma adaptação na forma de monitorar a presença dos estudantes nas aulas. Ele ressaltou, também, que isso nunca deixou de ser feito, até para análise dos índices de evasão escolar.

"Nunca deixamos de monitorar a frequência, só adaptamos a forma de fazer isso. Na escola existe a chamada. Quando há trabalho remoto, a frequência é aferida de outra maneira, por exemplo com devolutivas de atividades. Manteremos o modelo híbrido e também o monitoramento da frequência neste ano. Até para evitar o fenômeno da evasão", alegou.

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