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Acusados da morte de chefe de manutenção na Serra são condenados

Acusados da morte de chefe de manutenção na Serra são condenados

João Frohlich foi morto em julho de 2017 após dar carona para o atirador; executor e mandante do crime foram condenados em julgamento nesta quinta-feira (27), no Fórum da Serra

Publicado em 28 de outubro de 2022 às 20:43

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Vítima tinha 51 anos quando foi morto
Vítima tinha 51 anos quando foi morto. (Reprodução/Facebook)

Cinco anos após o assassinato do chefe de manutenção João Frohlich – morto a tiros por homem para quem havia dado carona – os acusados do crime foram condenados em julgamento que aconteceu nesta quinta-feira (27), no Fórum da Serra. Apontado como mandante do homicídio, Magno Nunes recebeu a pena de 40 anos de prisão, e o executor dos disparos, Marcos Santos Teixeira, foi condenado a 32 anos de reclusão – ambos por homicídio e tentativa de homicídio, já que uma mulher que estava com a vítima na ocasião do crime também foi baleada.

O crime ocorreu em julho de 2017. João seguiria de Linhares, onde morava, para buscar o patrão no Aeroporto de Vitória. Quando estava se deslocando, saindo da cidade do Norte do Estado, ele deu carona para uma colega de trabalho e um homem desconhecido.

Na Serra, antes do posto da Polícia Rodoviária Federal, o desconhecido anunciou o assalto e obrigou o chefe de manutenção a entrar em uma estrada de terra. João foi morto a tiros nessa estrada e a mulher também foi atingida. Mesmo ferida, ela conseguiu dirigir o carro até o posto da PRF, onde pediu ajuda. O caso teve grande repercussão na época.

As investigações da Polícia Civil apontaram que João morreu devido à negociação de uma moto que havia comprado em junho daquele ano. Após dar R$ 19.500 de entrada, ele recebeu um veículo inferior ao que havia comprado. Ele pediu o dinheiro de volta. O vendedor da moto, no entanto, se recusou a devolver e planejou a morte do chefe de manutenção.

Ainda segundo a Polícia Civil, o mandante do crime, Magno Nunes, foi quem planejou a carona do criminoso e ainda seguiu o carro de João até o local do assassinato.

De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Magno deu entrada no Centro de Detenção Provisória da Serra em setembro de 2017. Já o executor, Marcos Santos Teixeira, está no sistema prisional desde dezembro daquele ano, no CDP de São Mateus.

*Com informações da TV Gazeta Norte

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