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Fãs chegam a viajar mais de 1.600 km para dar adeus a Gugu em velório

Fãs chegam a viajar mais de 1.600 km para dar adeus a Gugu em velório

Velório do apresentador é aberto ao público e acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 18:46

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Uma fila de fãs se formou para o velório do apresentador Gugu Liberato, no Salão Monumental da Assembléia Legislativa de São Paulo. (PAULO GUERETA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O velório do apresentador Gugu Liberato, que morreu na semana passada após uma queda em sua casa, atraiu fãs de todo o país nesta quinta-feira (28). Entre os três primeiros da fila diante da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), onde acontece o velório, estavam fãs de Bahia e Alagoas, que viajaram para fazer uma homenagem ao artista. 

Apesar de o velório estar marcado para a tarde desta quinta, o primeiro a chegar ao local da cerimônia, ainda na madrugada, foi o gari desempregado Saulo Duarte Soares, 33, de Juquiá, no Vale do Ribeira, que foi com uma camiseta repleta de corações com mensagens para o apresentador. 

"Cada palavra [espalhadas em corações na sua camiseta] tem um significado: família, amigo, força, paz, solidariedade. Ele não me ajudou diretamente, mas é como se tivesse. Eu acho que aquele que faz bem para uma pessoa está fazendo bem para mim. O nosso país necessita de mais pessoas como ele", afirmou ele.

Antonio da Paz, 64, segundo da fila, veio de Ubatã, no sul da Bahia, a mais de 1.600 km da capital paulista, para acompanhar de perto a despedida de Gugu. "Assim que eu soube que ele faleceu, viajei pra cá pra fazer as minhas homenagens", disse o vendedor autônomo. Antonio diz que a morte do apresentador "deixa um vazio e uma tristeza imensa."

28/11/2019 - O gari desempregado Saulo Duarte Soares, 33, de Juquiá, no Vale do Ribeira, foi o primeiro a chegar no velório de Gugu Liberato. (SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO)

Segundo ele, os fãs fizeram revezamento nas primeiras horas do dia para ir ao banheiro e se alimentar nos bares e padarias da região. Também estava nesse revezamento a alagoana Maria Francisca Pereira da Silva, 62, terceira na fila. Ela conta que não acreditou quando soube da morte do apresentador. 

"Eu achei que era mentira quando li que ele tinha morrido. A gente não quer acreditar, pra mim ele não morreu. Estamos com ele no coração pra sempre", afirma ela, que afirma já ter conhecido Gugu no SBT e até participado do famoso quadro Banheira do Gugu. 

"Desde 1995, quando vim para São Paulo pela primeira vez, decidi participar. Tive contato com ele no primeiro dia. Eu pedi pra ele pra entrar na banheira e ele disse que o auditório estava cheio, acabei tentando do mesmo jeito mas o segurança me impediu."

Apesar de a fila diante da Alesp ter começado na madrugada, o corpo do apresentador chegou por volta das 10h30 e o velório foi aberto ao público às 12h10, depois de um momento voltado apenas para a despedida de familiares e amigos. Ele deixa a mulher, Rose Miriam, e três filhos: João Augusto, 18, e as gêmeas Marina e Sofia, de 15.

Velório do apresentador Gugu Liberato é realizado no Salão Monumental da Assembléia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, nesta quinta-feira (28). (PAULO GUERETA/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Assim que foi aberta a cerimônia, passaram pelo local o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o apresentador da Band Luiz Bacci; o comandante Hamilton, que trabalhou por anos com o apresentador; os irmãos Kiko e Leandro, do grupo KLB; os apresentadores Mara Maravilha e Celso Portiolli; e o ex-Polegar Rafael Ilha. 

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A cerimônia, aberta ao público, deve seguir até a manhã desta sexta (29). Depois, Gugu será levado em carro de bombeiros para o Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, onde será sepultado no jazigo da família. O enterro será no mesmo dia em que aconteceu o de seu pai, dez anos atrás.

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