Publicado em 9 de maio de 2020 às 15:05
Intérprete de sucesso nas década de 60 e 70, o cantor romântico e seresteiro Carlos José morreu neste sábado (9), aos 85 anos.>
Ele estava internado há dez dias na UTI do Hospital São Francisco da Providência de Deus, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com Covid-19. Sua mulher, Vera, também está internada por conta da doença, em outro hospital.>
Paulistano, Carlos José se mudou para o Rio de Janeiro em 1939. Na capital fluminense, ingressou na Faculdade de Direito, onde organizou um grupo de teatro e música que revelou, entre outros, Geraldo Vandré e Silvinha Telles.>
Carlos estreou sua carreira profissional em 1957, apresentando-se no programa "Um instante, maestro", comandado por Flávio Cavalcanti. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco, com interpretações de sambas de Maysa, Tom Jobim e Newton Mendonça. O LP de 78 rpm lhe rendeu o título de Cantor Revelação do Ano, concedido por cronistas do Rio de Janeiro. Depois do reconhecimento, abandonou a carreira de advogado para se dedicar à música.>
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Era considerado um grande seresteiro e suas interpretações de "Esmeralda", "Guarânia da saudade" e "Lembrança" fizeram sucesso nas rádios do país. Com o irmão, o maestro Luiz Cláudio Ramos, Carlos José lançou em 2015 o disco "Musa das Canções", que teve a participação de Chico Buarque.>
Ele deixa dois filhos, João e Luciana, e dois netos. A primeira mulher, mãe dos filhos, morreu em 1984.>
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