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Flávio Migliaccio morreu sem receber indenização de processo que já dura 20 anos

Flávio Migliaccio morreu sem receber indenização de processo que já dura 20 anos

Indenização seria pela destruição dos rolos da série 'Tio Maneco'

Publicado em 8 de maio de 2020 às 09:22

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Flávio Migliaccio em cena da novela
Flávio Migliaccio em cena da novela "Passione". (Alex Carvalho/TV Globo)

O ator Flávio Migliaccio, encontrado morto na última segunda-feira (4), aos 85 anos, morreu sem receber a indenização de uma ação que ele movia há mais de 20 anos contra a TVE. Segundo seu advogado, Sylvio Guerra, ele já tinha ganho, mas o valor ainda seria definido por um perito.

Com a morte do ator, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto), que sucedeu a extinta TVE no processo, entrou com um pedido de suspensão da ação. A informação foi dada pela coluna Fábia Oliveira, do jornal O Dia, e confirmada à reportagem pelo advogado do ator.

Segundo Guerra, o pedido de suspensão foi feito "mesmo antes de Flávio ser sepultado" e solicita a apresentação de um sucessor do ator no processo, que será seu filho, Marcelo Migliaccio. "Enquanto o perito apura o valor da ação, que o Flávio já ganhou, eu habilitarei seu filho único na qualidade de sucessor."

O processo, que corre na 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, garantiu o direito de Migliaccio ser indenizado pela destruição das fitas de rolo que continham os mais de 400 capítulos da série "Tio Maneco", interpretado por ele na TVE, segundo a coluna Fábia Oliveira, além de uma indenização por danos morais.

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Migliaccio foi encontrado morto em seu sítio em Rio Bonito, no estado do Rio de Janeiro. A morte foi confirmada como suicídio por seu único filho, Marcelo, segundo quem o pai estava em depressão profunda desde o ano passado.

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