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Petrobras confirma vazamento de gás em plataforma na Bacia de Campos

Petrobras confirma vazamento de gás em plataforma na Bacia de Campos

A interrupção da produção na P-40 foi adotada imediatamente por meio do sistema de proteção da plataforma; segundo a estatal, as causas serão investigadas

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 19:13

Petrobras confirmou, nesta quinta-feira (18), que houve vazamento de gás na plataforma P-40, localizada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. O episódio foi relatado primeiramente pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). As causas serão investigadas e, segundo a estatal, "não houve ameaça à segurança das equipes".

A interrupção da produção na P-40 foi adotada imediatamente por meio do sistema de proteção da plataforma, informou a estatal.

"O sistema detectou um vazamento de gás que foi imediatamente controlado de forma segura pela equipe a bordo da plataforma. Como medida preventiva, todas as linhas foram despressurizadas e a produção da unidade foi temporariamente paralisada", explica a Petrobras, acrescentando que a produção das demais plataformas da Bacia de Campos, inclusive nas operações no Espírito Santo, segue normal.

Plataforma P-40: produção foi interrompida após o vazamento de gás Crédito: FUP/Divulgação

A estatal informou ainda que está notificando todos os órgãos reguladores competentes sobre o ocorrido e que uma comissão especial será formada para investigar o episódio.

Afirma também que o incidente "não tem relação com o movimento de paralisação de trabalhadores".

Paralisação

A Petrobras sofre, desde segunda-feira (15), com uma greve nacional coordenada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Ao todo, a paralisação atinge 9 refinarias, 28 plataformas offshore, 13 unidades da Transpetro, 4 termelétricas e 2 usinas de biodiesel, além de campos de produção terrestre, unidades de tratamento e compressão de gás, como as de Cacimbas (ES) e Araucária (PR), instalações terrestres na Bahia e bases administrativas.

Segundo a estatal, "não há impacto na produção de petróleo e derivados".

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