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Pagamento instantâneo do BC permitirá saque de dinheiro no comércio

Pagamento instantâneo do BC permitirá saque de dinheiro no comércio

Segundo o Banco Central, o modelo de pagamentos Pix, que tem o objetivo de reutilizar o dinheiro no varejo, vai agregar conveniência aos consumidores e pode gerar negócios adicionais aos varejistas

Publicado em 22 de junho de 2020 às 17:59

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O modelo de pagamentos instantâneos, chamado de Pix, permitirá que o consumidor saque dinheiro em estabelecimentos comerciais. A informação foi adiantada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira (22).

Data: 08/02/2018 - Pagamento - Dinheiro - Notas de cem reais - Editoria: Economia - Foto: - GZ
Saque de dinheiro: novas possibilidades estão sendo desenvolvidas pelo Banco Central. (Arquivo/A Gazeta)

Segundo ele, mais detalhes serão divulgados na próxima reunião sobre o tema.

"As regras e os primeiros detalhamentos desse produto serão apresentados na próxima reunião do Fórum PI, em agosto", disse Campos Neto na abertura da 9ª reunião plenária do Fórum Pagamentos Instantâneos.

Segundo o BC, a funcionalidade tem o objetivo de reutilizar o dinheiro no varejo e de ampliação da capilaridade.

"Além disso, tem potencial de reduzir ainda mais o custo logístico e operacional com a distribuição de numerário. Além de agregar conveniência aos consumidores, pode gerar negócios adicionais aos varejistas, e permite aos participantes do Pix novas possibilidades", ressaltou.

Campos Neto afirmou ainda que as transferências por meio da nova tecnologia serão gratuitas para pessoas físicas.

"Confio que as instituições participantes desenvolverão modelos de negócio e estratégias interessantes e economicamente atrativas, ofertando o Pix às empresas de modo a refletir o baixo custo e agregar serviços que gerem valor para os clientes."

O BC divulgou o lançamento do sistema em fevereiro e 980 instituições financeiras participam do processo de adesão ao sistema.

Primeiro, bancos com mais de 500 mil clientes vão operar com a nova tecnologia. Atualmente, 34 instituições integram este grupo.

A ideia é que transferências, inclusive entre bancos diferentes, e pagamentos sejam realizados em dez segundos. A previsão é que a tecnologia comece a funcionar em novembro.

"Entendemos que a sociedade demanda instrumentos de pagamentos que sejam baratos, seguros, rápidos e transparentes. Além do Pix, temos o Open Banking em paralelo e pensamos em simplificação e evolução do sistema cambial", destacou Campos Neto durante o evento.

Ele afirmou que o objetivo da autoridade monetária é internacionalizar e digitalizar o mercado de pagamentos.

O presidente do BC declarou que as instituições que tiveram o pedido de adesão negado poderão tentar novamente em 1º de dezembro.

"Iremos divulgar o regulamento definitivo no próximo mês, proporcionando plena clareza em relação às regras do arranjo para o seu lançamento", informou Campos Neto.

O BC autorizou que as instituições realizem ações informativas e educacionais sobre o Pix, mas ações publicitárias e campanhas de marketing relacionadas a oferta específica de serviços deverão ser liberadas apenas após a divulgação definitiva do manual de uso da marca, prevista para julho.

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