Publicado em 29 de novembro de 2019 às 21:17
O governo federal publicou nesta sexta-feira (29) um decreto que determina que todas as normas e regulações federais, que envolvem órgãos como Receita Federal e Anvisa, terão que ser revogadas, simplificadas e republicadas em até 18 meses. >
A estimativa do Ministério da Economia é que o impacto no custo Brasil será de até R$ 200 bilhões. O objetivo é atualizar, simplificar e consolidar os atos legais. Com isso, será possível reduzir o estoque regulatório e a complexidade dos processos com a eliminação de normas obsoletas.>
A revisão estava prevista na Lei da Liberdade Econômica, sancionada em setembro. >
O decreto, que está previsto para entrar em vigor no dia 3 de fevereiro de 2020, permite apenas três tipos de atos normativos: portarias, resoluções e instruções normativas. >
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A partir do decreto, as normas poderão ser publicadas todos os dias, mas só entrarão em vigor no primeiro dia útil do mês seguinte. >
Atualmente, as normas são publicadas diariamente. Segundo estimativa feita pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), cinco milhões de normas impactam a vida dos cidadãos e das empresas, que gastam R$ 137 milhões por dia para acompanhar as modificações da legislação.>
Os atos que estão em vigor vão passar por uma triagem e serão mapeados pelos órgãos que possuem a competência pela edição. A listagem de todos os atos normativos anteriores ao decreto deverá ser publicada no site de cada órgão até o dia 30 de abril de 2020.>
Cada ato será examinado e será feita uma revisão para melhor adequação às leis vigentes sobre o tema. Por fim, todos os normativos serão reescritos para a eliminação de ambiguidades. >
Todos os normativos serão republicados e os anteriores revogados. As publicações das normas revisadas ocorre a partir de maio de 2020. Os órgãos federais terão um ano para realizar toda a revisão.>
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