Jornalista de A Gazeta há 10 anos, está à frente da editoria de Esportes desde 2016. Como colunista, traz os bastidores e as análises dos principais acontecimentos esportivos no Espírito Santo e no Brasil

Flamengo: filme repetido (e ruim) toda vez que entra em campo

Rubro-Negro tem potencial para mostrar muito mais futebol do que apresenta até aqui. Mas falhas defensivas e outros erros acontecem em todos os jogos

Vitória
Publicado em 25/11/2020 às 05h02
Léo Pereira teve mais uma atuação terrível com a camisa do Flamengo
Léo Pereira teve mais uma atuação terrível com a camisa do Flamengo. Crédito: Alexandre Vidal/Flamengo

Pelo elenco que tem e pelo nível dos rivais em todas as competições que disputa, o Flamengo possui recursos técnicos para conseguir faturar títulos nesta temporada, mas até aqui, no geral, o que o time apresenta está muito abaixo do esperado. O filme ruim e repetido já custou a Copa do Brasil e se não tiver seu roteiro modificado urgentemente pode provocar mais estragos na temporada.

O empate diante do Racing na noite desta terça-feira (24), no contexto do duelo, nem é um resultado ruim. Mas o Rubro-Negro poderia ter liquidado o confronto diante do limitado time argentino. As falhas defensivas, a posse de bola muitas vezes sem agressividade, chances desperdiçadas e escolhas questionáveis de quem está no banco de reservas, seguem acontecendo em todos os jogos.

Rogério Ceni tem 15 dias de trabalho, pouco para uma avaliação mais profunda. Entretanto, insiste em manter Léo Pereira no time titular,  e escalou Renê jogando improvisado e “torto”, na lateral direita. Apostas que já se mostraram equivocadas e deixam o sistema defensivo comprometido. Toda partida leva um gol bobo. Inaceitável para um time que investiu tanto e tem a ambição de ganhar tudo que disputa.

Mesmo saindo atrás do placar, o Flamengo não se desesperou e conseguiu o empate logo na sequência. O time carioca foi superior por boa parte do jogo, mas não traduziu isso em gols. Se o Racing fosse um pouquinho melhor teria complicado a vida do Rubro-Negro.

A questão psicológica também já começa a ser um problema. Após o zagueiro Thuler ser expulso já na reta final do jogo, Natan, defensor que nem entrou em campo, conseguiu tomar o cartão vermelho no banco de reservas e será mais um desfalque na partida de volta.

Um empate sem gols já classifica o Flamengo às quartas de final da Libertadores. O Rubro-Negro ainda é favorito para passar de fase, mas pode jogar bem melhor do que nas últimas partidas. Problema que Rogério Ceni tem que resolver.

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