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Espírito Santo busca ministro mineiro para conseguir investimento em ferrovia

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o vice, Ricardo Ferraço, e empresários capixabas aproveitaram a visita do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Vitória para tratar da questão

Vitória
Publicado em 17/07/2025 às 12h03
Assinatura da renovação do contrato da EDP no Espírito Santo
Alexandre Silveira (com papel na mão ao lado de Casagrande), na assinatura da renovação do contrato da EDP no Espírito Santo. Crédito: Divulgação/Tauan Alencar-MME

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o vice, Ricardo Ferraço, e empresários capixabas aproveitaram a visita do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Vitória, nesta quarta-feira (16), e foram buscar apoio em um tema para lá de importante para a infraestrutura do Espírito Santo: a renovação da concessão da Ferrovia Centro Atlântica, que conecta a produção do Brasil Central com os portos do litoral.

Silveira não é diretamente ligado à questão, já que o tema é tocado pelo Ministério dos Transportes, que tem Renan Filho à frente, mas ele é mineiro (é senador licenciado por Minas, Estado que tem dificuldades para escoar a sua produção) e tem proximidade com Renan.

O governo federal está no meio de uma negociação com a atual concessionária da FCA, a VLI Logística, sobre a renovação antecipada da concessão, que é a maior estrutura ferroviária do país, com mais de 7 mil quilômetros de trilhos que passam por oito estados. O governo quer mais investimentos em infraestrutura permanente (na modernização e ampliação da estrada de ferro) e em um prazo menor de tempo. No meio desses investimentos os capixabas querem a implantação de um contorno da Grande Belo Horizonte, de R$ 2 bilhões. Na visão deles, isso vai dar mais eficiência à estrutura (que se conecta à Ferrovia Vitória-Minas, quem vem para o ES, justamente na Grande BH) e, consequentemente, atrairá mais cargas para os portos do Espírito Santo.

Em princípio, o investimento está previsto no contrato que está sendo negociado entre governo e VLI, mas, de acordo com o governo do Estado, não é obrigatório de partida, precisaria de alguns gatilhos (de demanda) para ser executado. Governo do Estado e empresários se mobilizam para que isso mude e o aporte seja obrigatório.

O contrato da VLI vence no ano que vem e o governo federal quer bater o martelo sobre a questão, que vem se arrastando, até agosto.

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