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Damare, do ES, dobra fábricas de Sergipe e Minas Gerais

A Damare Alimentos, beneficiadora de leite e café fundada no Espírito Santo, está investindo forte para crescer Brasil afora

Vitória
Publicado em 26/09/2025 às 03h00
Fábrica da Damare, em Muribeca, Sergipe
Fábrica da Damare, em Muribeca, Sergipe. Crédito: Divulgação/Damare

A Damare Alimentos, beneficiadora de leite e café fundada no Espírito Santo, a sede fica no município de Montanha, está investindo forte para crescer Brasil afora. A companhia está dobrando as fábricas que possui em Teófilo Otoni (MG) e Muribeca (SE). Um investimento de R$ 75 milhões (R$ 50 milhões em Sergipe e R$ 25 milhões em Minas) que estará rodando já no começo de 2026.

"Nossa capacidade atual, em Muribeca, é para processar 250 mil litros de leite por mês, vamos para 500 mil litros. Aquela unidade é muito forte em leite UHT, leite condensado, creme de leite, creme culinário e achocolatado, vamos ampliar toda a linha. Teófilo Otoni, que é muito forte em produtos de embalagens menores, como creme culinário e de leite, vai sair das atuais 11 milhões de embalagens por mês para 22 milhões. Vamos reforçar nossa presença nos 20 estados onde estamos (a capixaba só está fora do Sul e Centro-Oeste)", explicou Claudio Rezende, presidente da Damare.

A Damare está entre as cinco maiores fábricas de creme culinário do país, insumo que vem ganhando um espaço que era exclusivo do creme de leite. O creme culinário é feito a partir de gordura vegetal e foi desenvolvido para resistir ao fogo, portanto, aos pratos quentes. De olho no filão, a Damare está investindo pesado para ficar entre os três maiores fabricantes brasileiros do insumo nos próximos anos.

Em Montanha, única planta do grupo que produz derivados de leite e beneficia café, o objetivo é seguir com a produção atual de lácteos (principalmente manteiga, requeijão e soro em pó) e ganhar espaço no café. A unidade de torrefação da Damare tem capacidade para processar 1 mil toneladas por mês, mas a produção está em 200 toneladas. "A unidade é moderna e muito bem localizada, próxima das regiões que produzem quase todo o café conilon do Brasil. Estamos fazendo um trabalho comercial e de marketing muito forte para ganharmos mercado. Enxergamos o Nordeste com ótimas possibilidades. O objetivo é bater em 500 toneladas por mês".

Hoje, a Damare emprega 800 pessoas diretamente. No ano que vem, com as expansões, serão mais de mil.  

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