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Buaiz Alimentos vai começar a vender fora do Brasil

A companhia vem trabalhando no projeto há mais de dois anos. Os investimentos feitos na fábrica e em logística de 2018 para cá darão suporte ao projeto internacional

Vitória
Publicado em 18/09/2025 às 03h00
Fábrica da Buaiz Alimentos, em Vila Velha
Fábrica da Buaiz Alimentos, em Vila Velha. Crédito: Divulgação/Buaiz Alimentos

A Buaiz Alimentos, uma das mais tradicionais fábricas do Espírito Santo, em operação desde 1941, está para iniciar mais uma jornada: a do comércio internacional. A companhia, que produz farinha de trigo, misturas para bolo e café torrado, começará a trilhar seu caminho fora do Brasil pelas misturas. A meta é chegar ao final de 2026 exportando 100 toneladas por mês.

"Isso já estava na minha cabeça há muito tempo. Eu olhava para o porto de Vitória, na frente do nosso escritório, e me perguntava: 'por que não exportamos?'. A infraestrutura portuária está na nossa frente, nosso parque produtivo comporta e o nosso produto é muito competitivo lá fora. Há dois anos, colocamos o projeto para rodar, participamos de feiras mundo afora e agora estamos com todas as certificações necessárias. Vamos começar pela América Latina (Uruguai, Argentina, Paraguai e Peru) e Estados Unidos. Estamos muito confiantes, o mercado é enorme", explicou Eduarda Buaiz, vice-presidente do Grupo Buaiz.

A expansão da fábrica, que fica em São Torquato, Vila Velha, concluída em 2018, dá margem suficiente para o crescimento projetado. "Hoje, produzimos algo perto de 1.100 toneladas de misturas por mês e nossa capacidade é para 2.200 toneladas por mês, estamos prontos dentro da fábrica, o que estamos fazendo agora é investir na parte comercial e nos contatos necessários para a abertura de novos mercados", disse Flávio Schiavone, CEO da Buaiz Alimentos.

Hoje, no mercado de misturas, a Buaiz é líder no Espírito Santo e Rio de Janeiro. Além disso, tem participações importantes nos mercados de Minas Gerais e Bahia. "Também estamos entrando em São Paulo. Fizemos um forte trabalho de ganho de eficiência e agora estamos prontos para a expansão aqui dentro e lá fora. Nossos preços são competitivos, o produto é de qualidade e temos mercado. Vamos trabalhar", finalizou Eduarda.

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