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Policial bolsonarista que matou petista tem prisão preventiva decretada

Policial bolsonarista que matou petista tem prisão preventiva decretada

Jorge José Guaranho segue internado em estado grave em Foz do Iguaçu, mesma cidade em que ele assassinou o guarda Marcelo Arruda, no sábado (9), durante festa de aniversário da vítima

Publicado em 11 de julho de 2022 às 13:10

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Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista que matou guarda em festa de aniversário com decoração temática do PT
Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista que matou guarda em festa de aniversário com decoração temática do PT . (Reprodução redes sociais)

O policial penal federal Jorge José Guaranho, responsável por atirar e matar o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda, teve a prisão preventiva decretada, mesmo estando internado em estado grave no Hospital Municipal da cidade.

A informação foi repassada pelo promotor Tiago Lisboa, do Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (11).

O guarda municipal de Foz do Iguaçu (PR) foi morto a tiros no sábado (9) durante sua festa de aniversário de 50 anos, que tinha decoração com o tema do Partido dos Trabalhadores (PT). Marcelo Arruda era filiado ao PT e foi candidato a vice-prefeito em Foz do Iguaçu nas eleições de 2020. O enterro aconteceu nesta segunda-feira (11), no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, na cidade paranaense.

Segundo imagens que circulam nas redes, a decoração da festa incluía uma bandeira com a foto de Lula com a faixa presidencial e os dizeres: "Pro Brasil voltar a sorrir", além de um bolo decorado com a estrela do partido e outros adereços alusivos ao petismo. Arruda estava vestindo uma camisa com o rosto de Lula.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Jorge Guaranho parou com seu carro em frente à festa por volta das 23 horas do sábado. Ele estava acompanhado de uma mulher e uma criança de colo, identificadas como sua esposa e sua filha. Testemunhas relataram que ele passou gritando “aqui é Bolsonaro!”. Após uma discussão com os presentes, ele foi embora.

Cerca de 20 minutos depois, Jorge retornou ao local sozinho e desceu do carro portando uma pistola calibre .40. Ao vê-lo, a mulher de Marcelo se identificou como policial civil e mostrou seu distintivo; Marcelo também sacou uma arma, uma pistola calibre .380.

Jorge, então, efetuou os dois primeiros disparos, acertando Marcelo, que revidou. Ele foi internado e está em estado grave, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública do Paraná.

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