Publicado em 4 de agosto de 2025 às 08:19
BRASÍLIA - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (4), ao desembarcar no Brasil depois de voltar de uma viagem aos Estados Unidos, no Aeroporto Internacional de Brasília. As diligências ainda estavam em andamento até a publicação desta reportagem.>
De acordo com informações do Estadão, a PF cumpre uma ordem expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para aplicar tornozeleira eletrônica no senador. A decisão foi proferida após ele ter driblado uma ordem anterior do ministro e viajado ao exterior sem autorização. >
Diante do descumprimento das cautelares anteriores, o ministro determinou a aplicação de tornozeleira eletrônica no parlamentar. >
A Gazeta entrou em contato com a assessoria de Marco do Val, que informou que falará com a reportagem assim que tiver o posicionamento do senador.>
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Do Val teve seus passaportes apreendidos em uma operação anterior da PF para não poder deixar o país, mas conseguiu viajar com um documento que não foi apreendido pela PF. O senador saiu do Brasil por Manaus (AM), com o passaporte diplomático, apesar de haver uma ordem de apreensão do documento enquanto durarem as investigações contra ele.>
“Não estou aqui fugindo, estou curtindo e dando atenção à minha filha no parque Universal Orlando. Alexandre de Moraes recebeu com 15 dias de antecedência informações de onde eu estaria, qual era o meu voo, o hotel que eu estou e até os ingressos que eu comprei”, afirmou o senador em vídeo gravado no fim de julho nos Estados Unidos.>
Em agosto do ano passado, Moraes determinou a apreensão dos passaportes de do Val, inclusive o diplomático, e o bloqueio de R$ 50 milhões da conta dele.>
À época, a PF cumpriu mandados em endereços do senador em Vitória (ES) com objetivo de apreender o passaporte diplomático. No entanto, o documento não foi retido, porque estaria no gabinete de do Val, em Brasília.>
O senador é investigado por tentar arquitetar um plano para anular a eleição presidencial de 2022 e também é alvo de um inquérito para apurar ofensas e ataques a investigadores da PF.>
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