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Maia diz que PEC das eleições deve ir ao plenário nesta quarta-feira

Maia diz que PEC das eleições deve ir ao plenário nesta quarta-feira

Projeto que propõe o adiamento das eleições foi aprovado no Senado na semana passada e precisa passar pela Câmara. Texto enfrentou resistência de prefeitos e partidos que defendem que o pleito seja em outubro

Publicado em 30 de junho de 2020 às 21:00

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Rodrigo Maia em pronunciamento nesta terça-feira (26).
Rodrigo Maia afirmou que acordo sobre PEC avançou com as liderançasRodrigo Maia em pronunciamento nesta terça-feira (26). (Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o adiamento das eleições deve ser votada pela Câmara nesta quarta-feira, 1º, afirmou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Está avançando para que a gente consiga colocar a matéria em votação amanhã. Está bem encaminhado o diálogo para que a gente possa votar amanhã e ter uma definição sobre esse assunto ainda durante o dia de quarta-feira", disse.

Maia negou que a medida provisória 938, que garante mais recursos para municípios na pandemia, com um total de R$ 16 bilhões para recompor perdas com a arrecadação de impostos, seja uma contrapartida para partidos aprovarem a PEC. "Tem uma confusão. A discussão da MP 938 já estava sendo feita independente disso", disse. "Acho um erro vincular uma coisa a outra", afirmou.

O deputado disse que o debate sobre a retomada da propaganda partidária também não deve ser vinculado ao adiamento das eleições, embora, para ele, esse seja um debate legítimo.

"Existe um debate dos partidos para restabelecer o tempo de televisão partidária a partir do próximo ano. É um debate que precisa ser feito, mas não deve ser vinculado à votação de adiamento de votação. No decorrer dos próximos meses, esse debate vai voltar", disse.

Um projeto de lei que retoma a propaganda dos partidos no rádio e na TV, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), está pronto para votação no Senado. Ano passado, a Câmara aprovou a volta da publicidade, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou. "Não vai ser votado esta semana, mas é um debate que alguns partidos lembraram, é legítimo se tratar desse assunto. Não há pressa desse assunto ser tratado. Isso só vai valer, se aprovado for, no próximo ano" , disse.

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