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Expectativa de vida no Brasil subiria para 76,8 anos sem impacto da Covid

Expectativa de vida no Brasil subiria para 76,8 anos sem impacto da Covid

A marca representaria um aumento de 2 meses e 26 dias em relação a 2019. À época, a estimativa havia sido de 76,6 anos

Publicado em 25 de novembro de 2021 às 16:46

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A pandemia de coronavírus provocou mudança na expectativa de vida, segundo IBGE. (Sofia Shultz/Pixabay)

Sem a mortalidade provocada pela pandemia de Covid-19, a expectativa de vida no Brasil subiria para 76,8 anos em 2020, informou nesta quinta-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A marca representaria um aumento de 2 meses e 26 dias em relação a 2019. À época, a estimativa havia sido de 76,6 anos.

Os novos dados integram as Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil 2020.

Segundo o levantamento, a esperança de vida seria maior para as mulheres: 80,3 anos. Entre a população masculina, a estimativa alcançaria 73,3 anos em 2020.

"Se o Brasil não tivesse vivenciado uma crise de mortalidade em 2020, a expectativa de vida ao nascer seria de 76,8 anos para o total da população, com um acréscimo de 2 meses e 26 dias em relação ao valor estimado para o ano de 2019 (76,6 anos)", disse o IBGE.

"Para a população masculina, a esperança de vida ao nascer seria de 73,3 anos, e, para as mulheres, de 80,3 anos, em 2020", acrescentou.

O instituto disse que as tábuas são calculadas a partir de projeções populacionais. Essas estimativas são baseadas nos dados do Censo Demográfico, que costuma ser realizado de dez em dez anos.

A edição mais recente do Censo ocorreu em 2010. O problema é que a pesquisa de 2020 foi adiada em razão das restrições provocadas pela pandemia.

Em 2021, o Censo foi cancelado devido ao corte de recursos que seriam destinados para o trabalho.

Após os dois atrasos, a nova edição da pesquisa ficou prevista para 2022. O IBGE espera a realização do levantamento para conseguir calcular os dados sobre expectativa de vida em 2020 de maneira mais precisa.

"Após a divulgação dos resultados de cada Censo Demográfico, o IBGE elabora novas tábuas de mortalidade projetadas. As últimas tábuas foram construídas e projetadas a partir dos dados de 2010, ano de realização da última operação censitária no Brasil", diz o órgão.

"Da mesma forma, um novo conjunto de tábuas de mortalidade será elaborado após a publicação dos resultados do Censo 2022, quando o IBGE terá uma estimativa mais precisa da população exposta ao risco de falecer e dos óbitos observados na última década", completou.

Desde o ano passado, o novo coronavírus já provocou 613.339 mil mortes no Brasil.

Conforme outro estudo do IBGE, o total de mortes no país cresceu 14,9% em 2020, primeiro ano da pandemia, na comparação com 2019. De 1,5 milhão de pessoas que perderam a vida, ao menos 12,9% delas foram vitimadas pelo novo coronavírus, considerando os 194.976 óbitos pela doença contabilizados pelo consórcio de veículos de imprensa, de março a 31 de dezembro.

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