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Em casos graves, coronavírus deixa pontas dos dedos, orelhas e nariz roxos

Em casos graves, coronavírus deixa pontas dos dedos, orelhas e nariz roxos

Infectologista David Uip, que se tornou referência sobre o novo vírus no Brasil, ainda explica que uma pessoa infectada com a doença pode contaminar outros três indivíduos

Publicado em 14 de março de 2020 às 14:53

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David Uip, infectologista e coordenador do Centro de Contingência formado para limitar a disseminação do coronavírus em São Paulo. (Governo de São Paulo/Reprodução)

coronavírus tem sintomas semelhantes com algumas gripes e outros efeitos mais graves no organismo, como dificuldades de respirar. Mas há outras características que podem contribuir para diferenciar a infecção causada pela nova doença. Entre elas, está o arroxeamento de extremidades, segundo o coordenador do Centro de Contingência formado para limitar a disseminação do coronavírus em São Paulo, David Uip.

Ele explicou, em entrevista à jornalista Sonia Racy, do jornal Estado de S.Paulo, que as pontas dos dedos, as orelhas e o nariz ficam com aspectos diferentes em quadros mais graves da doença. Além disso, destacou outro sinal importante: “Tem um batimento entre as costelas que demonstra que a tua respiração também está difícil. Então, isso tudo é sinal de que você deve procurar o serviço de saúde”, acrescenta. À colunista, o infectologista ainda disse que um indivíduo infectado contamina outras três pessoas.

O infectologista David Uip se tornou referência no país para falar sobre o novo coronavírus. Ele esclarece que nem todos os casos precisam ser encaminhados para os hospitais, apenas as situações mais graves. As indicações valem para quem está com febre que vai e volta em um período de 48 horas. Ele ainda afirma que o desconforto respiratório, com aumento no número de respirações em um curto período, também é um quadro que requer mais cuidados.

De acordo com o especialista, casos com arroxeamento das extremidades e dificuldades respiratórias podem ser consideradas graves e demonstram uma ação do próprio vírus ou uma piora com a instalação também de uma infecção bacteriana. “Desses pacientes com os sintomas, 5% precisarão ser internados em ambiente de terapia intensiva. Desses 5%, mais ou menos 1% a 2% desses pacientes podem morrer”, afirmou ao Estadão. 

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Com informações do Estado de S.Paulo.

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