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Chuvas diminuem, mas 53 mil seguem fora de casa em Minas Gerais

Chuvas diminuem, mas 53 mil seguem fora de casa em Minas Gerais

45 mil pessoas estão em casas de parentes ou amigos e mais de 8.000 estão em abrigos

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 12:36

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53 mil seguem fora de casa em Minas Gerais. (Danilo Girundi/TV Globo)

O número de pessoas desalojadas e desabrigadas em decorrência das chuvas que atingem Minas Gerais desde a última sexta-feira (24) chega a 53 mil, de acordo com boletim da Defesa Civil divulgado na manhã desta quinta-feira (30).

Ao todo, 44.929 pessoas estão desalojadas -na casa de parentes, amigos ou outros- e 8.259 estão desabrigadas -em abrigos disponibilizados pelo poder público.

O número de mortos permanece em decorrência das chuvas permanece em 55 e ainda há uma pessoa desaparecida na cidade de Conselheiro Lafaiete (102 km de Belo Horizonte).

Depois de um novo temporal ter causado alagamentos, deslizamentos e enchentes na capital mineira na noite de terça-feira (28), a chuva arrefeceu em todo o estado. A Defesa Civil de Minas Gerais, contudo segue em alerta máximo.

De acordo com o Inmet (Institituto Nacional de Meteorologia) a previsão é que uma nova frente fria chegue à região Sudeste, causando nas pancadas de chuvas nesta e na próxima semana.

O número de cidades que decretou situação de emergência chega a 1001 em Minas Gerais. Outras cinco cidades decretaram estado de calamidade pública.

Desde outubro do ano passado, 64 pessoas morreram no estado em episódios relacionados às chuvas em Mina Gerais, em registro recorde dos últimos cinco anos. Até então, o maior número de mortes havia sido 18, nas temporadas 2016/2017 e 2018/2019.

A maioria das mortes registradas na última semana aconteceu após soterramentos, desabamentos e desmoronamentos de terra. Com o solo encharcado, os deslizamentos de terra derrubaram casas em várias cidades.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais registrou 199 desabamentos, desmoronamento ou colapso de estruturas após as chuvas. Foram realizadas 1.254 vistorias em áreas de risco. Em alguns casos, partes de barrancos já cederam, mas sem grandes danos estruturais.

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), classificou os danos causados pelas chuvas como o maior desastre da história da cidade desde a sua fundação em 1897. Ele afirmou que irá pedir entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões ao governo federal para as obras de recuperação da estrutura da cidade.

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Na tarde desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro desembarca em Belo Horizonte para avaliar os danos causados pelas chuvas. A programação prevê que ele faça um sobrevoo sobre as regiões afetadas ao lado do governador Romeu Zema (Novo).

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