Publicado em 9 de setembro de 2025 às 13:48
- Atualizado há 3 meses
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (9), que, muitos se esquecem aos poucos que o Brasil quase voltou a uma ditadura que durou 20 anos — em referência à ditadura militar —, "porque uma organização criminosa, constituída por um grupo político, não sabe perder eleições".>
"Porque uma organização criminosa, constituída por um grupo político, liderada por Jair Bolsonaro, não sabe um princípio democrático e republicano: a alternância de poder. Quem perde, vira oposição e disputa as próximas eleições. Quem ganha, assume e tenta se manter nas eleições, mas tenta se manter pelo voto popular. Não tenta se manter utilizando órgãos do Estado, coagindo, ameaçando gravemente, deslegitimando o poder judiciário do seu país e a Justiça Eleitoral. Não tenta se manter com bombas em aeroportos. Não tenta se manter com a destituição da diplomação do seu adversário político que venceu. Não tenta se manter organizando a festa da Selma, com invasão e depredação da sede dos Três Poderes", apontou.>
"Isso não é democracia, isso não é Estado Democrático de Direito", enfatizou. >
Em seguida, Moraes lembrou dos acampamentos golpistas montados em frente aos quartéis do Exército, com pedidos de volta da ditadura. Moraes destacou que a organização criminosa sob julgamento mantinha o seu contato com os líderes dos acampamentos por meio do general Braga Netto. O ministro destacou o vídeo em que Braga Netto diz aos apoiadores que "não percam a fé", ponderando que a gravação é uma "clara confissão de unidade de desígnios para a prática da tentativa de golpe militar do dia 8 de janeiro de 2023".>
>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta