Publicado em 14 de abril de 2021 às 17:09
- Atualizado há 4 anos
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu nesta quarta-feira (14) trocar o comando da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República após a criação da CPI da Covid.>
O almirante Flávio Rocha, que estava à frente da estrutura de comunicação há pouco mais de um mês, foi informado pelo presidente que a partir da semana não acumulará mais a função.>
O militar seguirá à frente da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), mas o presidente foi convencido pelo núcleo político do Palácio do Planalto a escalar um jornalista para a estrutura de comunicação.>
O nome do substituto de Rocha ainda não foi definido. O presidente deve discutir o tema nesta semana com o ministro das Comunicações, Fábio Faria.>
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Nas últimas semanas, assessores palacianos vinham criticando que o almirante estava sobrecarregado com as duas funções e que, diante da ameaça de uma nova crise política, seria ideal que a Secom fosse conduzida por um profissional com experiência em comunicação.>
Nesta terça-feira (13), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), autorizou a criação da CPI da Covid, cujo objetivo principal é investigar a condução da gestão federal no combate à pandemia do coronavírus.>
O principal receio do presidente é de que a comissão parlamentar aumente ainda mais a sua rejeição e colete evidências que permitam a abertura de um processo criminal.>
Com a decisão de mudança na Secom, auxiliares palacianos voltaram a defender o nome do jornalista Alexandre Garcia para a função.>
Em processos anteriores, Garcia recusou assumir o posto, mas assessores do presidente afirmam que, nas últimas semanas, ele deu sinais de que aceitaria o cargo.>
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