Está na nossa Lei Maior: Legislativo, Executivo e Judiciário são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si. Expresso logo no Artigo 2º da nossa Constituição, esse princípio básico do Estado Democrático de Direito vem sendo constantemente atropelado em Brasília. O que se verifica é a sobreposição de projetos pessoais e/ou político-partidários aos interesses nacionais e, por consequência, um desequilíbrio entre os Poderes danoso ao País.
A agressão virou modus operandi, e as disputam inócuas deixam o Brasil de joelhos diante dos enormes desafios que temos. Nós, capixabas, podemos olhar esse cenário desastroso de um ponto de vista privilegiado (e nos orgulharmos disso). Em que pese as divergências naturais da democracia, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do ES, mais uma vez, deram um exemplo de civilidade em 2025. O Espírito Santo tem sido luz para iluminar os caminhos do nosso país.
Na cerimônia de posse que oficializou o conselheiro Luiz Carlos Ciciliotti como o novo presidente do Tribunal de Contas do ES (TCES), na última segunda-feira (15), o governador Renato Casagrande resumiu muito bem o espírito público vigente em nosso Estado: “Nunca nos faltou harmonia e diálogo. Do mesmo jeito que há independência entre os Poderes, nós também temos harmonia”.
Também na segunda, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) aprovou o Projeto de Lei (PL) do Orçamento para 2026, enviado pelo Executivo estadual, com receita estimada em R$ 32 bilhões para o exercício do ano que vem – um recorde em nosso Estado. É com respeito e diálogo que chegamos a um consenso. É o binômio independência e harmonia.
O equilíbrio entre Executivo, Legislativo e Judiciário, ano após ano, contribui para que o Espírito Santo se consolide como a bola da vez no Brasil. Um cenário de estabilidade institucional atrai olhos e investimentos. É a previsibilidade, tão desejada por investidores. Nós, capixabas, devemos nos orgulhar disso, porque nem sempre foi assim. Recuperamos o prestígio das nossas instituições, em um esforço conjunto que envolveu classe política, gestores públicos, organizações da sociedade civil e a população capixaba.
É dever das instituições públicas ir ao encontro do cidadão – e uma iniciativa que muito nos orgulhou nesse sentido foi a reformulação e ampliação da Ação pela Cidadania – Estado Presente, que disponibiliza não apenas serviços gratuitos, mas também lazer e cultura, além de fortalecer o sentimento de pertencimento da população.
A mega-ação, capitaneada pelo Governo do Estado, teve, entre outros parceiros, Ministério Público do ES, Defensoria Pública do ES, OAB-ES e o Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do ES (Sinoreg-ES).
Para 2026, o que nós, capixabas, desejamos é continuar em harmonia.
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