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Casagrande avalia criar a Secretaria da Mulher no ES

Casagrande avalia criar a Secretaria da Mulher no ES

Nova pasta seria responsável pela articulação de políticas públicas voltadas para as mulheres; criação foi um pedido de mulheres ao governador durante o processo eleitoral

Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 18:48

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O vice-governador Ricardo Ferraço (PSDB), ao lado do governador Renato Casagrande (PSB), vai acumular a Secretaria Estadual de Desenvolvimento
O vice-governador eleito Ricardo Ferraço (PSDB), ao lado do governador Renato Casagrande (PSB), vai acumular a Secretaria Estadual de Desenvolvimento. (Helio Filho/Secom)
Ednalva Andrade
Repórter / [email protected]

Depois de anunciar o vice-governador eleito Ricardo Ferraço (PSDB) como o primeiro nome do seu secretariado a partir de janeiro de 2023, o governador reeleito Renato Casagrande (PSB) afirmou nesta quinta-feira (1º) que avalia criar a Secretaria da Mulher em seu próximo governo.

A pasta teria como função articular políticas públicas voltadas para as mulheres e, segundo o governador, foi um pedido que ele recebeu do público feminino durante o período da campanha eleitoral.

“Há programas e políticas das mulheres em diversas secretarias, mas essa secretaria teria o papel de articular todas as áreas. Ainda estou analisando isso”, afirmou Casagrande, após conceder entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (1º).

Casagrande avalia criar a Secretaria da Mulher no ES

Indagado sobre o nome da atual vice-governadora, Jacqueline Moraes (PSB), como uma possibilidade de assumir essa eventual pasta, o governador ressaltou que primeiro é preciso decidir se a Secretaria Estadual da Mulher será mesmo criada. A definição vai ocorrer ao longo do mês de dezembro.

Mesmo sem assumir uma secretaria, Jacqueline atualmente exerce a função de coordenar programas e ações voltados para as mulheres na gestão de Casagrande.

Mais nomes na próxima semana

Na próxima semana, o governador deve anunciar novos nomes que irão compor a sua equipe a partir de 2023. Nesta quinta-feira (1º), o nome de Ricardo Ferraço foi anunciado para comandar a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, que será recriada com o desmembramento da pasta que hoje inclui as áreas de Ciência e Tecnologia.

Apesar de comandar uma pasta desmembrada, Ricardo terá atuação de supersecretário, pois também ficará responsável pela coordenação das áreas de Agricultura e Meio Ambiente, e pela articulação nacional e internacional do governo do Estado.

Questionado se esse papel visa preparar o seu vice para a sua sucessão, já que não poderá concorrer à reeleição em 2026, Casagrande ressaltou que não há nada conversado com Ricardo a respeito disso e que está muito longe para falar sobre sucessão.

Porém, deixou claro que vai ajudar a fazer a transição política e administrativa do Estado. “É fundamental que a partir de 2026 esse Estado se mantenha governado com responsabilidade”, acrescentou.

Para assumir a outra parte da secretaria desmembrada — Secretaria de Ciência e Tecnologia —, o principal cotado é o do deputado federal Felipe Rigoni (União Brasil), que teve um papel importante no segundo turno ao declarar apoio a Casagrande e fazer críticas ao adversário dele, Carlos Manato (PL).

Quem também esteve presente na entrevista e tem participado das discussões sobre o novo secretariado de Casagrande é o deputado federal eleito Gilson Daniel (Podemos). Ele é presidente estadual do Podemos, um dos partidos que saíram fortalecidos das eleições 2022 no Espírito Santo, e tem como primeiro suplente o ex-secretário estadual de Segurança Pública Coronel Alexandre Ramalho (Podemos).

Eleição na Assembleia Legislativa

Mesmo garantindo que acompanha a distância as discussões sobre a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e que só participará mais ativamente de reuniões com  os deputados estaduais em janeiro, Casagrande enfatizou que quer alguém que o ajude a governar.

"Não vou impor ninguém na Assembleia. Vou ver quem consegue agregar mais. Mas preciso de tranquilidade para governar. Não quero alguém que apenas diga sim para tudo, mas preciso que seja alguém que ajude a governar o Estado, que tenha um papel conciliador", destacou.

Entre os cotados para a disputa pelo comando da Assembleia Legislativa, cuja eleição será no dia 1º de fevereiro de 2023, estão os deputados estaduais reeleitos Marcelo Santos (Podemos) e Dary Pagung (PSB), além da deputada Raquel Lessa (PP), que colocou o nome à disposição, mas não teve muita receptividade dos colegas até o momento. Também devem entrar na briga os deputados eleitos João Coser (PT) e Tyago Hoffmann (PSB), sendo este o mais próximo do governador.

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