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Publicado em 23 de novembro de 2022 às 14:11
- Atualizado há 3 anos
Enquanto os deputados estaduais eleitos e reeleitos se movimentam nos bastidores para se viabilizarem para a disputa pelo comando da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) para os próximos dois anos, o governador reeleito do Estado, Renato Casagrande (PSB), por enquanto, acompanha as conversas a distância.>
Ele defende que “seja uma chapa de consenso” e ressaltou que poderá conversar um pouco mais sobre o assunto no mês de janeiro, depois de assumir o novo mandato. Mesmo assim, assegurou que vai participar das conversas, “mas é um assunto que está relacionado e afeto à ação dos parlamentares”.>
A eleição da Mesa Diretora da Assembleia será no dia 1º de fevereiro de 2023, mesma data da posse dos parlamentares eleitos para ocupar uma cadeira na Casa.>
Entre os cotados para liderar a chapa estão os deputados reeleitos Marcelo Santos (Podemos) e Raquel Lessa (PP). Os dois compõem a Mesa Diretora atual da Assembleia, sendo que o deputado é o 1º vice-presidente e a parlamentar ocupa o cargo de 3º secretária. Marcelo vai assumir em fevereiro o sexto mandato consecutivo e tem feito algumas críticas ao PSB em meio às discussões para a eleição para o comando da Ales. >
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Também aparecem como cotados para a Presidência da Casa os deputados estaduais eleitos Tyago Hoffmann (PSB), que vai exercer seu primeiro mandato na Assembleia, e João Coser (PT), que retorna à Casa depois de mais de 20 anos e após 10 anos sem mandatos — ele foi prefeito de Vitória até 2012. >
“Os deputados estão conversando e acho que eles precisam conversar para tentar achar uma candidatura que seja agregadora da grande maioria. Acho difícil uma chapa que agregue os 30 deputados. Eu, por enquanto, estou acompanhando a distância”, garantiu Casagrande, em entrevista para A Gazeta, mas sem mencionar nomes.>
Para o governador, a defesa da chapa de consenso tem como objetivo manter as boas relações entre o Poder Executivo e o Legislativo capixaba. >
A formação de chapa única tem sido uma tradição na Assembleia Legislativa nos últimos anos e a expectativa entre os deputados é de que seja mantida, apesar da composição bem heterogênea da bancada eleita em outubro deste ano, com 14 siglas diferentes com assentos na Casa e o PL com o maior número de cadeiras: cinco.>
Os deputados estaduais se movimentam de olho no comando da Assembleia, mas evitam falar sobre a disputa abertamente ou até mesmo se declararem candidatos, pois sabem que uma candidatura antecipada pode ser desidratada até a data da eleição. Alguns assumem que já se reuniram com outros colegas desde o fim do segundo turno das eleições 2022, mas somente em conversas reservadas ou alegando que o tema dos encontros foram outros.>
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