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Publicado em 23 de outubro de 2025 às 20:00
Mais do que conhecer o segmento em que vai se apostar em um novo negócio, o empreendedor precisa ficar de olho no que, hoje, pode impulsionar o seu crescimento: o uso de dados e a humanização. Esses foram alguns dos aspectos debatidos durante o painel da editoria Tá no Lucro, no InsightES. O evento de inovação, promovido pela Rede Gazeta nesta quinta-feira (23), ressaltou as tendências, oportunidades e os desafios para novos empreendimentos, com foco no Espírito Santo, e a participação de especialistas em empreendedorismo e tecnologia, mediados pela editora de A Gazeta, Mikaella Campos.>
André Spalenza, coordenador do Projeto Connect da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), apontou que a chave para o crescimento sustentável está na cultura de dados e tecnologia, especialmente entre os pequenos empreendedores. >
André Spalenza
Coordenador do Projeto Connect da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES)Mas nem sempre é preciso criar algo do zero, como observou o empreendedor Marcos Guimarães, sócio-fundador da Speach. "Dá para inovar melhorando um processo interno, com inteligência artificial, simplificando etapas e reduzindo custos”. Ele também destacou o valor do erro como parte da trajetória empreendedora. >
Já a líder da XP Investimentos no Estado, Cecília Perini, pontuou que, com juros elevados, o investidor busca empresas sólidas e previsíveis, mas ainda há espaço tanto para negócios tradicionais quanto para startups. “O investidor quer entender o potencial da empresa e o mercado em que ela está inserida. Uma boa gestão de caixa e previsibilidade são diferenciais.”>
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O painel também tratou das potencialidades do Espírito Santo, com destaque para o turismo e a cooperação entre empreendedores locais. André Spalenza ressaltou que o desenvolvimento depende da união e do reconhecimento da vocação de cada território. “Sozinhas, as empresas não chegam tão longe. É essencial trabalhar em conjunto, entender o mercado e aproveitar os incentivos e editais disponíveis”, disse.>
João Bosco, líder da beON Claro, observou que a inovação deve ser vista como investimento, e não custo, e citou a importância da conectividade e do uso de dados para entender melhor o público e o território. “A gente precisa ajudar pequenas e médias empresas a entenderem o cliente. Não é um gasto investir em inteligência artificial, é o mesmo que aconteceu quando todo mundo teve que ir para a internet. Quem ficou de fora, ficou para trás.">
Encerrando o debate, os convidados reforçaram que o futuro dos negócios combina tecnologia com propósito e empatia. “O foco agora é no ser humano. A tecnologia é uma ferramenta, mas o sucesso vem de como ela é usada para gerar conexão verdadeira”, concluiu Marcos Guimarães.>
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