Editor do Se Cuida / gusilva@redegazeta.com.br
Publicado em 13 de maio de 2025 às 09:00
A Coreia do Sul sempre ditou tendências no universo da beleza. De máscaras faciais inteligentes a dispositivos de análise de pele personalizados, a inovação está redefinindo a rotina de cuidados, com reflexos cada vez maiores no mercado global.
Não se trata apenas de embalagens chamativas ou ingredientes exóticos. A beleza coreana, ou K-Beauty, investe em tecnologias de ponta para o cuidado com a pele. "As coreanas têm uma rotina de skincare que valoriza a hidratação profunda, a proteção solar diária e o uso de ativos e tratamentos que estimulam o colágeno desde cedo. Elas priorizam a saúde da pele e o contorno facial, o que garante aquele aspecto jovem, firme e iluminado", conta a dermatologista Isabella Redighieri.
E quando o assunto é tecnologia, uma das novidades é o Coolfase, nova tecnologia coreana que ao mesmo tempo que resfria a pele por fora, aquece por dentro, estimulando a produção de colágeno e tratando diretamente a flacidez.
A dermatologista conta que é uma tecnologia de radiofrequência monopolar, cujo foco é o rejuvenescimento. Ela promove o efeito lifting, a redensificação da pele, além de melhorar a firmeza e as rugas. "A radiofrequência monopolar aquece as camadas mais profundas da pele de forma controlada, sem danificar a superfície. Esse aquecimento provoca uma contração imediata das fibras de colágeno existentes e estimula a produção de novas fibras, o que melhora a firmeza e a sustentação da pele ao longo dos meses", explica Isabella Redighieri.
Isabella Redighieri
DermatologistaA tecnologia pode ser aplicada no rosto, pescoço, colo e até em áreas corporais, como braços, abdômen e parte interna das coxas — todas regiões que sofrem com flacidez e perda de colágeno. E é indicado para homens e mulheres a partir dos 30 anos que desejam prevenir ou tratar os sinais do envelhecimento, principalmente a flacidez e a perda de firmeza. Também é indicado para quem busca um efeito lifting sem precisar recorrer a procedimentos invasivos.
Famosos como Chay Suede, Cleo Pires, Sasha e Duda Beat já aderiram ao tratamento. "É um procedimento seguro, com baixa incidência de efeitos colaterais. Pode haver vermelhidão temporária na região tratada, mas geralmente desaparece em poucas horas", diz a dermatologista.
A dermatologista Giane Giro conta que a beleza da pele das coreanas está ligada a vários fatores, como o estilo de vida e a rotina de skincare em múltiplas etapas. "Elas também investem muito nos tratamentos estéticos, incluindo as tecnologias avançadas para promover o estímulo de colágeno e para uniformizar o tom da pele".
A Coreia do Sul se tornou referência mundial em tecnologias de ponta, trazendo muitas inovações no mercado. "A cada ano, nos congressos internacionais de Dermatologia, vemos um número crescente de lançamentos vindos deste país", diz.
Outra novidade é o Volnewmer, tecnologia de radiofrequência monopolar com resfriamento, de quarta geração. "Ele é sucesso na Coreia do Sul por trazer resultados visíveis na melhora da qualidade e firmeza da pele, com resultados imediatos e sem desconforto para o paciente durante o tratamento", explica Giane Giro.
A tecnologia possui inúmeros estudos comprovando sua segurança e resultados. Ele é utilizado em vários países do mundo, como os Estados Unidos, tendo selo do FDA, rigoroso órgão americano que regulamenta o uso das tecnologias. "Além disso, a inteligência artificial em tempo real traz maior precisão e segurança ao tratamento".
Giane Giro
Dermatrologista
Os objetivo do tratamento é a formação do novo colágeno, com reorganização da matriz extracelular, que leva a melhora da densidade e da firmeza da pele. "A tecnologia possui quatro tamanhos de ponteiras, um diferencial em relação a outras radiofrequências disponíveis. A ponteira mais delicada é exclusiva para tratar a área dos olhos e o contorno da boca, suavizando as rugas dos olhos e da região perioral, conhecida como 'código de barras'".
Duas ponteiras diferentes são utilizadas para tratamentos facial, uma para rosto magro e outra para rostos pesados. E a quarta ponteira, maior, é indicada para áreas corporais, no tratamento da flacidez do abdome, braços e joelhos, por exemplo. "É um tratamento não invasivo, muito confortável e sem tempo de recuperação, sendo possível retornar as atividades imediatamente após o tratamento", conta Giane Giro.
A dermatologista conta que a recomendação é que o tratamento seja realizado de uma a duas vezes ao ano, trazendo a melhora da firmeza e densidade da pele. "Na área dos olhos, vemos uma melhora das rugas e abertura do olhar, e no contorno facial, a melhora da aparência da flacidez. Os primeiros resultados são percebidos imediatamente após a sessão".
O procedimento não pode ser realizado na pele com implantes metálicos na área da aplicação, pelo risco de aquecimento. "Também não aplicamos em pacientes gestantes, ou com doenças autoimunes ativas na pele, ou com infecções ativas na pele. No geral, esta tecnologia é muito segura, pelo resfriamento da pele e pela inteligência artificial que controla o tratamento em tempo real, sendo muito raros os riscos associados a aplicação".
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