O uso da máscara já faz parte da vida de todo mundo desde o início da pandemia. Por conta disso, novas cores e modelos surgiram de acordo com os mais variados estilos. A máscara passou a compor o look do dia e uma das tendências entre as influencers é a versão em tricô do acessório de proteção. Mas será que ela protege mesmo?
Em tecido elástico, que se adapta melhor ao rosto, e mais respirável, a peça é escolhida por muita gente por ser mais bonita, mas deixa dúvidas relacionadas à sua eficiência. O biólogo e youtuber Átila Iamarino, que está em evidência por estudar e trazer os dados descomplicados desde o começo da pandemia, comentou na internet sobre o risco que a máscara apresenta. "É a mesma coisa que usar faixa de Miss como cinto de segurança, ele escreveu no Twitter.
A médica infectologista Marina da Rós Malacarme explica que as máscaras de tricô não são recomendadas, porque elas possuem aberturas grandes na malha em que são produzidas. A gramatura delas possui aberturas por onde o vírus pode passar e ser inalado por quem utiliza. Além disso, a maioria delas não é lisa, elas possuem uma ligeira ondulação que pode acumular sujidades, afirma.
Segundo a infecto, o tecido da máscara precisa ser liso, com a gramatura mais grossa e, de preferência, sem nenhum tipo de bordado ou adorno. Pode ter estampa, mas é importante que essas estampas não tenham nenhum tipo de relevo. A máscara também deve contar com, no mínimo, duas camadas ou, preferencialmente, três, pontua Marina.
E ressalta: A máscara ideal precisa ser bem vedada, cobrindo a região do nariz e da boca, com tecido liso. O mais importante, que muita gente não está fazendo, é lembrar que as máscaras de tecido devem ser trocadas a cada duas horas. Por conta disso, é essencial ter um pequeno estoque, acrescenta.
As máscaras de tecido usadas devem ser guardadas em um saco plástico e podem ser lavadas normalmente, com água e sabão.
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