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'O caminho para o negro é bem mais longo', diz empreendedor capixaba

"O caminho para o negro é bem mais longo", diz empreendedor capixaba

Alexsander Thomé criou sua marca de roupa aos 17 anos. " Tive que trancar o curso de Direito para focar na empresa”

Publicado em 13 de junho de 2020 às 10:00

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 Alexsander Thomé começou a empreender aos 17 anos.
Alexsander Thomé começou a empreender aos 17 anos. "O caminho para o negro é bem mais longo, tem que trabalhar muito mais” . (Divulgação)

Alexsander Thomé, 23 anos, começou a empreender cedo. Aos 17 criou a marca de roupa Doko Co., que aposta na moda de rua. “Decidi abrir minha marca depois de perceber que as roupas que procurava não tinham um diferencial. Tive que trancar o curso de Direito para focar na empresa”, conta. Ele, que trabalha com dois designers, aposta em pequenas coleções ao longo do ano. “O objetivo é ser limitado, com apenas 8 peças de cada produto”, diz. Criado no bairro Jabour, Vitória, ele conta que, apesar das referências pretas no empreendedorismo, o caminho para o negro empreender ainda é mais longo. “Grandes nomes são negros, mas se você vier de uma família pobre é mais complicado. A maioria dos negros tem dificuldades. O caminho é bem mais longo, tem que trabalhar muito mais”, ressalta

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