> >
Guarapari: cachoeiras e mata preservada conquistam visitantes

Guarapari: cachoeiras e mata preservada conquistam visitantes

O turismo de aventura também se destaca na cidade

Publicado em 16 de janeiro de 2020 às 16:36

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Cachoeira de Buenos Aires: R$ 5 para entrar. (Luciney Araújo)

Por Luana Esteves

Para tirar o sal da praia, nada melhor que subir a serra de Guarapari, pois o distrito rural de Buenos Aires é um prato cheio de cachoeiras e mata preservada.

Já na estrada de acesso à região, sentimos a temperatura baixar. Entre matas e morros, uma pedra se destaca, com direito a olho e tromba: a Pedra do Elefante, que já sinaliza o turismo de aventura e de natureza em suas redondezas. “Tem via de escalada, água bem limpinha e uma qualidade do ar que é impecável”, afirma Martinho Brule, canadense que se mudou para a cidade em busca de qualidade de vida e hoje tem uma hospedaria em frente à Pedra do Elefante. “Sou privilegiado com essa vista”, comemora ele.

Pedra do elefante em Buenos Aires: turismo de aventura para quem quer fugir das praias . (Luciney Araújo)

Um pouco mais à frente, encontramos a Cachoeira de Buenos Aires, também conhecida como Cachoeira do Turco, do Barbudo ou do Inácio, já que o proprietário da área é Inácio Nasser, libanês que abre o acesso da sua propriedade aos visitantes pelo valor de R$ 5 por pessoa. “Guarapari já é um ponto turístico, mas com a divulgação nas redes sociais muita gente começou a conhecer nossas montanhas também. Hoje já virou point e, no verão, fica lotado”, comenta Sulaima Nasser, filha do Inácio, que ajuda na manutenção do espaço e na recepção dos turistas.

A galinhada é o prato indicado para quem visita a região. (Luciney Araújo)

Para completar o passeio por Buenos Aires, a parada obrigatória é um lanche ou almoço no bar do Ademir para se deliciar com a famosa galinhada, que serve bem quatro pessoas pelo valor de R$ 140, com arroz branco, macarrão, quiabo e polenta de acompanhamento.

A receita é da Solange, esposa do Ademir que faleceu há 2 anos após enfrentar um câncer. Hoje, ele toca o restaurante com os quatro filhos e recebe turistas de todo o Espírito Santo. “Isso aqui era o sonho da minha mulher, e continuamos atendendo nossos amigos e clientes também em memória a ela. Buscamos ao máximo criar um clima familiar, estendendo nossos laços a quem vem nos visitar”, diz Ademir Reis.

Este vídeo pode te interessar

A “visita” ao restaurante, além de render uma boa refeição com gostinho de comida de vó, é embalada pelos causos do Ademir. Entre risadas, ele nos explica o porquê de Buenos Aires: é porque um pessoal daqui de cima há um tempo viu um boi rolando do barranco e falou que ele tava nos ares, daí o nome boi-nos-aires. Virou Buenos Aires.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais