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Publicado em 31 de julho de 2021 às 10:00
A história começa como um conto de fadas. Passa pela jornada do herói, com a queda, a superação e a conquista. E, como no cinema, inspira e emociona muitas outras pessoas. As medalhas de prata conquistadas por Rayssa Leal e Kelvin Hoefler no skate, na estreia da modalidade em Jogos Olímpicos, são dignas de um filme de hollywood.>
Para a pequena Ana Clara Araújo, de 14 anos, ver o skate no maior evento esportivo do mundo é também a afirmação de que uma prática considerada marginalizada pode sim ocupar o Olimpo.>
"Foi ótimo, uma coisa incrível. Porque além de ser uma inspiração, foi ótimo porque o skate brasileiro nunca foi muito valorizado, sempre foi marginalizado. Então foi incrível!", comemorou.>
Para o Matheus Araújo, de 18 anos, a chegada do skate nas Olimpíadas até demorou. Ele contou que pratica o esporte há seis anos e, de acordo com ele, as pistas já se tornaram sua segunda casa. Por isso, ele fez questão de acompanhar as provas de Rayssa e Kelvin. >
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Com esta idade, Rayssa tornou-se a mais nova medalhista do Brasil
"Eu estava até trabalhando no momento, mas falei 'não vou perder por nada'. Coloquei o celular no cantinho e assisti. Só não gritei porque estava em ambiente de trabalho. Se não, gritava muito, jogava skate pro lado", exclamou.>
E não foram apenas as novas gerações que foram tocadas pela conquista em Tóquio. Lauro Almeida Salles, presidente da Federação Capixaba de Skate, afirmou que a medalha foi uma luz no fim do túnel para a modalidade.>
"Isso foi a luz no fim do túnel que a gente precisava. Os donos endoidaram, de tanto skate que vendeu só pra menina. Tem dono de loja em grupo de whatsapp dizendo 'cara, chegaram aqui dez meninas, compraram skate'", disse.>
Com as conquistas, os olhos do mundo se voltaram para o skate do Brasil. E, agora, é possível dizer que todos os brasileiros acreditam em fadas e heróis.>
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