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Rússia começa vacinar profissionais de saúde e professores contra a Covid

Rússia começa vacinar profissionais de saúde e professores contra a Covid

Moscou, que atualmente responde por cerca de um quarto das novas infecções diárias de coronavírus no país, abriu 70 unidades de vacinação neste sábado

Publicado em 5 de dezembro de 2020 às 12:20

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Vacina russa para a Covid-19, chamada Sputnik V, pode ser categorizada como candidata
Vacina russa para a Covid-19, chamada Sputnik V. (Andre Melo Andrade/Immagini/Folhapress)

Milhares de médicos, professores e outros em grupos de alto risco começam a ser vacinados contra a Covid-19 em Moscou, capital da Rússia, a partir deste sábado (5). A vacinação ocorre três dias depois que o presidente Vladimir Putin ordenou o lançamento de uma campanha de imunização contra a Covid-19 em "larga escala", embora a vacina projetada pela Rússia ainda não tenha concluído estudos avançados necessários para garantir sua eficácia e segurança de acordo com protocolos científicos.

O líder russo disse quarta-feira que mais de 2 milhões de doses da Sputnik V estarão disponíveis em breve, permitindo às autoridades oferecerem vacinas a profissionais da área médica e professores em todo o país a partir do fim da semana que vem.

Moscou, que atualmente responde por cerca de um quarto das novas infecções diárias, abriu 70 unidades de vacinação neste sábado. Médicos, professores e funcionários municipais foram convidados a agendar um horário para receber uma dose, e o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que cerca de 5 mil haviam se inscrito poucas horas depois que o sistema começou a operar na sexta-feira.

A vacina gratuita é oferecida a pessoas de 18 a 60 anos que não sofrem dedoenças crônicas e não estão grávidas ou amamentando. A Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, com sede em Moscou. Um estudo avançado entre 40 mil voluntários foi anunciado duas semanas após a vacina ter recebido aprovação do governo e ainda está em andamento.

No mês passado, os desenvolvedores da vacina disseram que a análise provisória dos dados do ensaio mostrou que era 91,4% eficaz. A conclusão se baseou em 39 infecções entre 18.794 participantes do estudo que receberam ambas as doses da vacina ou um placebo, que é um número muito menor de infecções do que as farmacêuticas ocidentais examinaram ao avaliar a eficácia de suas vacinas. Duas outras vacinas projetadas pela Rússia também estão sendo testadas. 

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