Publicado em 10 de setembro de 2020 às 18:16
A Microsoft detectou uma série de ciberataques realizados por agentes estatais da Rússia, China e Irã contra as campanhas presidenciais de Joe Biden e Donald Trump, relatou a empresa nesta quinta-feira (10). >
Em uma publicação no blog oficial da companhia, o vice-presidente de segurança de clientes, Tom Burt, afirmou que as operações são similares àquelas já reportadas pelas autoridades americanas.>
"As atividades que estamos relatando hoje deixam claro que grupos estrangeiros intensificaram sua ofensiva visando as eleições de 2020, como havia sido previsto", escreveu ele.>
Os ciberataques foram conduzidos por três entidades, afirmou a Microsoft.>
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O grupo Zirconium, que tem a China como base, atacou indivíduos de alto escalão associados ao pleito americano, incluindo pessoas ligadas à campanha de Joe Biden e figuras importantes da comunidade internacional.>
O Phosphorus, grupo iraniano que é monitorado pela Microsoft há anos, tentou, sem sucesso, invadir as contas pessoais de membros do governo Trump e de sua campanha à reeleição.>
O Strontium, que opera a partir da Rússia, atacou mais de 200 organizações, incluindo campanhas políticas, ONGs, partidos e consultores políticos. O grupo foi apontado pelo procurador-especial Robert Mueller, encarregado de investigar a interferência russa nas eleições americanas de 2016, como a principal organização responsável pelos ataques à campanha da democrata Hillary Clinton.>
Naquele ano, hackers vazaram para o site WikiLeaks mais de 20 mil páginas de emails de John Podesta, então chefe da campanha de Hillary à Presidência, episódio que é visto como um dos fatores para a vitória de Donald Trump.>
Ainda segundo a Microsoft, a maioria dos ataques foi impedido por ferramentas de segurança que vêm embutidas em seus softwares, e os clientes afetados foram notificados.>
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