Publicado em 21 de julho de 2020 às 12:00
Alvo de críticas nos últimos meses pela forma como lidar com as publicações de Donald Trump em sua rede social, Mark Zuckerberg negou na segunda-feira (20), ter um "acordo" com o presidente americano. Em entrevista ao site Axios, Zuckerberg disse que a ideia era "ridícula" e que conversa sempre com lideranças políticas, independentemente de seus matizes políticos. >
"Falo com o presidente às vezes, assim como falamos com nosso último presidente e líderes políticos em todo o mundo. Sob esse governo, enfrentamos multas recorde de US$ 5 bilhões, estamos sob investigação antitruste de várias agências e fomos alvo de uma ordem executiva", afirmou.>
Os rumores surgiram após alguns encontros entre o empresário e Trump, inclusive um jantar na Casa Branca, além da continuidade das publicações de Trump na rede social. >
Zuckerberg, porém, negou que haja qualquer tipo de relação mais próxima entre eles, que pudesse apontar algum benefício nas políticas do Facebook. "Aceitei o convite para jantar porque ele é o presidente", disse Zuckerberg. "Também tive várias refeições e reuniões com Obama. O fato de ter encontrado um chefe de Estado não deve surpreender e não sugere que tenhamos algum tipo de acordo".>
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O Facebook tem enfrentado um boicote publicitário desde o fim de junho. Com a participação de mais de mil empresas, o protesto visa pressionar Zuckerberg para mudar as políticas de remoção de conteúdo de ódio e desinformação. >
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