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Cientistas reafirmam: 'Isolamento é melhor remédio para evitar Covid-19'

Cientistas reafirmam: "Isolamento é melhor remédio para evitar Covid-19"

O time de profissionais de dezenas de países é coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que criou um grupo de pesquisa e desenvolvimento

Publicado em 13 de abril de 2020 às 18:09

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kit de diagnóstico para coronavírus
kit de diagnóstico para coronavírus. (Bernardo Portella/Fiocruz)

Cientistas, médicos, financiadores e fabricantes da indústria da saúde pediram nesta segunda-feira, 13, que a população siga as medidas de distanciamento social para reduzir a transmissão da covid-19. Segundo o manifesto do grupo, assinado por mais de 250 pessoas, reduzir a disseminação do novo coronavírus é o principal remédio antes que uma vacina eficaz seja desenvolvida.

O time de profissionais de dezenas de países é coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que criou um grupo de pesquisa e desenvolvimento para acelerar o desenvolvimento de diagnósticos, vacinas e medicamentos contra o coronavírus. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, já disse mais de uma vez que uma vacina leva de 12 a 18 meses para ser desenvolvida.

"Embora uma vacina para uso geral leve tempo para ser desenvolvida, ela pode ser fundamental para controlar essa pandemia mundial", diz um trecho do documento. "Nesse meio tempo, aplaudimos a implementação de medidas de intervenção comunitária que reduzam a disseminação do vírus e protegem as pessoas, incluindo as populações vulneráveis, e prometemos usar o tempo ganho com a ampla adoção de tais medidas para desenvolver uma vacina o mais rápido possível". O grupo destaca que esses esforços integram uma colaboração mundial sem precedentes.

Também nesta segunda, 13, a OMS reforçou que não há evidências de que a vacina Bacille Calmette-Guérin (BCG) proteja as pessoas contra o coronavírus. A entidade informa que há testes sendo conduzidos, mas ainda não há conclusões. Mais cedo, a entidade afirmou que o coronavírus é 10 vezes mais letal que o vírus do H1N1 e disse que os países precisam encontrar um equilíbrio entre as medidas de restrição de circulação e os impactos socioeconômicos.

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