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Vale a pena abastecer o carro com gasolina aditivada?

Vale a pena abastecer o carro com gasolina aditivada?

Ao optar por ela com frequência, é possível garantir o cuidado preventivo das peças do carro

Publicado em 24 de fevereiro de 2020 às 10:23

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Gasolina aditivada cuida das peças, mas não é premium. (Freepik)

Vale ou não a pena abastecer o carro com a gasolina aditivada? Essa dúvida pode ser comum no dia a dia, ainda mais ao observar os elevados preços dos combustíveis atualmente. Especialistas indicam que os componentes desse combustível interferem positivamente na manutenção das peças internas. Além disso, é fundamental ficar de olho nos estabelecimentos confiáveis, para não cair nas armadilhas de adulteração.

“A gasolina aditivada é melhor do que a comum, já que possui componentes que limpam e eliminam os resíduos. A combustão envolve ar, combustível e fogo, gerando sujeira”, explica Fábio Tessarolo, diretor da Oficina Renova.

Segundo ele, esse combustível ajuda a manter as câmaras de combustão e os bicos de injeção mais limpos, além do conjunto inteiro. “Dessa forma, são necessárias menos manutenções rotineiras”, indica.

Para que o uso da gasolina aditivada desencadeie benefícios, é importante escolhê-la com frequência. “Não adianta usá-la somente às vezes. É importante as pessoas saberem que o acúmulo de resíduos pode aumentar o consumo de combustível do veículo. Quanto menos esforço no ciclo do motor, maior a eficiência dele. Isso também vale para o motor turbo”, acrescenta Fábio Tessarolo.

Não é premium

O engenheiro mecânico Walter Abramides, da oficina Garage Web, aponta que é comum a gasolina aditivada ser confundida com o tipo de padrão especial, que tem outra formação de octanagem. “A aditivada não aumenta o poder de queima do veículo e tem a mesma octanagem da gasolina comum”, indica.

Sobre a possibilidade de aumento da potência do veículo com o uso dela, o especialista não vê relação.

“Ela promove a descarbonização das câmaras de combustão. Como o sistema da aditivada é fraco, os resultados não aparecem imediatamente. Se o uso dela for constante, a conservação é perceptível”, comenta.

De acordo com Walter, não há contraindicação para o uso. Além disso, interfere na durabilidade das peças internas. “Se a preservação é preventiva, por meio da seleção do combustível mais limpo, certamente ajuda a conservar o sistema”, complementa. 

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