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Publicado em 1 de outubro de 2024 às 14:13
Mais de um mês após a suspeita de contaminação da água, aparição de mais de uma tonelada de peixes mortos e suspensão da pesca no Rio Santa Maria, órgãos ambientais do Espírito Santo e das cidades margeadas pelo rio ainda não sabem o que causou a morte dos animais. >
O rio, que além de fonte de renda para mais de 320 pescadores da Capital e de Cariacica, é também uma das principais fontes de abastecimento hídrico de cidades da Grande Vitória. Com o trabalho comprometido, os profissionais de pesca pedem por respostas.>
“O laudo deveria ter saído em trinta dias, mas nada ainda. Tem pescadores com embarcações maiores que vão para locais mais afastados [para que possam pescar], mas a maioria aqui está parada”, informou o pescador Waldemar Andrade.>
Segundo ele, os profissionais de pesca não receberam suporte dos órgãos públicos nem da empresa apontada como suspeita de contaminar a água, situada às margens da BR 101 no bairro Padre Mathias, em Cariacica.>
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Waldemar Andrade
Pescador da Ilha das Caieiras
RELEMBRE:
➜ "Muito peixe morto"; pescadores denunciam possível poluição no Rio Santa Maria
➜ Por suspeita de contaminação, pescadores suspendem pesca no Rio Santa Maria
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Diante das suspeitas dos pescadores, em 29 de agosto, o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) coletou amostras para testes na água, sinalizando um prazo de até trinta dias para “averiguar o caso da mortandade dos peixes”.>
Vencido o prazo e novamente questionado por A Gazeta, o órgão informou que “segue aguardando o resultado das análises laboratoriais da água do Rio Santa Maria”, sem esclarecer uma nova data para a conclusão das pesquisas.>
Também questionada, a Prefeitura de Cariacica, município que sedia a empresa apontada como suspeita de contaminar a água do rio, informou que aguarda o resultado das análises laboratoriais da água “para verificar se será necessário adotar medidas e quais serão aplicadas”.>
A Prefeitura de Vitória, que, por sua vez, é local de partida da maioria dos pescadores afetados, também foi procurada e não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.>
Assim como na época do início da suspeita dos pescadores, a reportagem de A Gazeta também procurou pela empresa apontada como responsável pela suposta contaminação do Rio Santa Maria. Entretanto, assim como na primeira oportunidade, a organização não atendeu às ligações realizadas para o telefone informado na internet. O espaço segue aberto para manifestação.>
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