Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 11:28
- Atualizado há 2 horas
Até o fim de 2026, o governo pretende financiar 3 milhões de unidades do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), disse o ministro das Cidades, Jader Filho. Em café da manhã com jornalistas, ele assegurou que não faltarão recursos para o programa habitacional.>
Jader destacou que o programa deve terminar 2025 com cerca de 2 milhões de moradias com o financiamento contratado desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A contratação de 1 milhão de unidades no próximo ano, ressaltou, é apoiada por um cenário de disponibilidade financeira e aquecimento do setor da construção civil.>
“Temos hoje a segurança para dar ao mercado de que não haverá falta de recurso no Minha Casa, Minha Vida. As pessoas podem contratar, as empresas podem acreditar no programa que não terá nenhum tipo de soluço”, disse.>
O ministro informou que há R$ 144,5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para 2026, dos quais R$ 125 bilhões voltados à habitação popular. Também há R$ 5,5 bilhões do Orçamento destinados a cobrir os subsídios para a Faixa 1 urbana, ainda em análise no Congresso, e R$ 17 bilhões do fundo da Caixa Econômica Federal também usados para custear os subsídios.>
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Jader anunciou que as faixas de renda do Minha Casa, Minha Vida serão atualizadas no início de 2026. A Faixa 1, atualmente limitada a famílias com renda de até R$ 2.850, deverá contemplar quem ganha aproximadamente dois salários mínimos. Segundo o ministro, a mudança acompanha a evolução do mercado de trabalho e a necessidade de ampliar o alcance do programa para famílias que não conseguem acessar financiamentos no sistema tradicional.>
De acordo com Jader Filho, o programa está com um ritmo de 80 mil contratações mensais em novembro deste ano, que pode crescer no próximo ano "devido à tração que o programa está ganhando". Essa possibilidade de superar a barreira de 80 mil contratações mensais se deve, em parte, à linha para a classe média, chamada de Faixa 4. De acordo com Jader Filho, ela deve atingir 10 mil contratações em março do próximo ano.>
Essa faixa se destina a famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, que com a adesão ao programa conseguem juros melhores. Na modalidade subsidiada, a faixa 1, que mais custa ao Tesouro Nacional devido aos subsídios orçamentários, a previsão do ministro é entregar entre 30 mil e 40 mil unidades em 2026.>
O ministro aponta que hoje há 172 mil unidades em obra, das quais 60% devem ser entregues no primeiro semestre de 2026, antes das restrições por causa das eleições do próximo ano. No Brasil, há 1,9 milhão de "casas contratadas", podendo chegar a 2 milhões em 2026. O déficit habitacional no Brasil é de R$ 5,9 milhões de pessoas, de acordo com os números de 2023.
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Com informações da Agência Brasil e Folhapress.>
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