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Dá para morar em apartamento sem perder o contato com a natureza

Dá para morar em apartamento sem perder o contato com a natureza

Arquitetura biofílica aplica elementos naturais para bem-estar. Uso de plantas, pedras e madeira é uma das características desse estilo que está ganhando o mercado

Publicado em 2 de fevereiro de 2021 às 15:41- Atualizado há 3 anos

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Fachada do Landscape na Enseada do Suá, em Vitória, traz visual que se conecta com o verde. (MZI/Divulgação)

Cada vez mais as plantas conquistam espaço na vida das pessoas e essa relação com o natural não está restrita àqueles que moram em uma casa com quintal. Mesmo em apartamentos localizados nos centros urbanos, o prazer e a felicidade de conviver em um ambiente mais verde pode se fazer presente na vida dos moradores. Essa proposta é conhecida como arquitetura biofílica.

Rachel Menezes, diretora da MZI Incorporadora, explica que esse tipo de arquitetura insere elementos que se conectam com a natureza, como plantas, pedras e madeira no projeto. Segundo ela, a empresa resolveu apostar nessa proposta no seu mais recente lançamento, o Landscape Green Living, na Enseada do Suá, em Vitória, após uma conversa com uma das arquitetas responsáveis pelo empreendimento, Vivian Coser.

“É um assunto que já está dentro não só da empresa, mas no dia a dia de todo mundo. A procura por qualidade de vida tem aumentado. Isso tem gerado informação e quisemos trazer isso para o projeto arquitetônico. A Vivian Coser que trouxe essa proposta, porque é algo que ela tem trabalhado e estudado. Isso tem sido muito usado no exterior. Tem-se detectado que imóveis com essa proposta têm maior valorização”, conta Menezes.

O lançamento aplica a arquitetura biofílica em vários pontos do projeto. “Temos elementos mais naturais nos acabamentos, temos o paisagismo na área de lazer, temos um espaço reservado não só para horta, mas também para criar um viveiro, cuidar das plantas de casa. Vamos ter composteiras elétricas. Na piscina temos uma parede com pedras, telhado verde na área de churrasqueira. São muitos elementos dentro do projeto que se integram na arquitetura biofílica”, pontua a diretora da MZI.

Horta compartilhada também ajuda no desenvolvimento das crianças
Horta compartilhada também ajuda no desenvolvimento das crianças. (Morar Construtora/Divulgação)

A Morar Construtora também oferece alternativas para que os moradores possam interagir com o meio ambiente por meio do  paisagismo e de iniciativas como o Nossa Horta Morar.  O gerente comercial Filippe Vieira explica que, nesse espaço, os moradores podem cultivar as próprias hortaliças e temperos. "A Nossa Horta Morar também é uma importante forma de inserir as crianças no dia a dia do cultivo e do contato com os alimentos e sua produção”, completa.

Esse é um dos diferenciais de condomínios recentemente lançados pela Morar, como o Vista da Barra, em Vila Velha, e o Vista de Pitanga, o mais recente lançamento da construtora, localizado em Porto Canoa, na Serra. No condomínio, o paisagismo com árvores frutíferas também é previsto, trazendo beleza e ajudando no sombreamento das áreas comuns.

Arquitetura biofílica remete à brasilidades
Arquitetura biofílica remete à brasilidades. (Henrique Ribeiro)

NA DECORAÇÃO DO APÊ

A arquitetura biofílica também está na decoração dos apartamentos e não só no projeto do prédio em si. Cuidar de plantinhas virou um hobby de muitas pessoas na pandemia, já que ficar em casa foi necessário para evitar o contágio da Covid-19. Essa estética vai ao encontro do anseio de apreciar as belezas naturais e, ao mesmo tempo, de colorir os ambientes trazendo benefícios para a saúde física e mental dos moradores.

“É cientificamente comprovado que essa presença promove bem-estar ao ser humano e, de certa forma, também recorda a nossa brasilidade”, afirma a designer de interiores Roberta Saes.

Como a maioria das plantas necessita de iluminação e ventilação, a localização dos jardins verticais ou até mesmo dos pequenos vasos de plantas precisa ser calculada. “Nas conversas com nossos clientes, sempre indicamos iniciar o acervo em áreas como varandas e salas de jantar e estar, de preferência próximo de janelas, que propiciarão ventilação e luz natural tão valiosas para elas”, pontua a arquiteta Flávia Nobre.

A especialista ainda acrescenta que, sabendo dosar, é possível inserir as plantas inclusive em banheiros e dormitórios. “Basta escolher as espécies mais certas para esses cômodos com menos incidência de luz natural e manter os cuidados adequados.”

Mas não são todas plantas que se dão bem dentro de casa ou fora do alcance do sol. Por isso, antes de trazê-las para os ambientes do projeto, é preciso buscar informações sobre suas características e as melhores condições para o seu desenvolvimento. Roberta e Flávia sempre apostam em espécies que pedem por cuidados mais simples e que aceitam bem a iluminação indireta. Entre as opções, estão as samambaias, costela-de-adão, barba de serpente e jiboia.

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