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Cores claras e decoração afetiva são tendências para casa no verão

Cores claras e decoração afetiva são tendências para casa no verão

A temporada de calor pede ainda toques de natureza para trazer frescor aos ambientes. Muito além de moda e tendências, as mudanças no lar devem envolver questões de conforto psicológico

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Ana Caroliny Ritti

Aluno do 24º Curso de Residência em Jornalismo / residencia@redegazeta.com.br

Publicado em 18 de fevereiro de 2022 às 16:32

Os elementos da natureza trazem a ideia de áreas abertas dentro de casa, trazendo frescor ao ambiente. Crédito: Camila Santos

A pandemia e o isolamento social potencializaram a ideia de casa como ambiente de experiências e sensações. A mudança na decoração dos cômodos pode ajudar nesse processo, e com a estação mais quente do ano a todo vapor, uma oportunidade é apostar nas tendências que promovem o bem-estar no lar. A associação de cores claras com toques de natureza, por exemplo, formam elementos que remetem ao emocional.

A vegetação é de extrema importância para um ambiente de verão, segundo a designer de interiores Flávia Dadalto. “Dá aquele clima tropical nos ambientes. O verde acolhe, traz vida e tem também aquele ar de tropicalismo que é uma característica brasileira”, comenta. Com isso, vale apostar em flores e folhagens secas e plantas, tanto em tons terrosos como tons coloridos.

Para a arquiteta e designer de interiores Fernanda Calazans, a vegetação e as flores dentro de casa dão frescor ao ambiente. As cores claras também passam a sensação de conforto térmico. Azuis, rosé e amarelo e verde lavados estão em alta nesta estação.

Azuis, amarelo e verde são tendências nesta estação. Crédito: Camila Santos

Tecidos como sarja, lona e até o linho 100% natural ajudam na questão de frescor, já que não esquentam com facilidade, como aponta Calazans. Por isso, capas de almofada e sofás nesses materiais, com texturas que remetem ao natural, são uma boa pedida.

A decoração afetiva relacionada ao natural, inclusive, deve seguir nas próximas estações. Nela, há a valorização dos elementos que remetem à família e histórias que envolvem um carinho. “Uma época vai ser a palha, em outra o couro, depois a junção desses materiais. Outra época é madeira, outra bordado… Eu percebo que o natural é o que tem prevalecido como tendência”, destaca Dadalto.

VALE A PENA MUDAR A CADA ESTAÇÃO?

Muito além de moda e tendências, Calazans defende que as mudanças envolvem questões de conforto psicológico. Isso porque a casa seria um ambiente vivo que precisa acompanhar as transformações naturais das pessoas. Por isso, as renovações têm o poder de “dar um gás” e promover a sensação de energia.

Dadalto concorda. Para ela, a mudança nos ambientes por estação ou tendências pode promover experiências e sentimentos diversos, entre eles o acolhimento. “Da pandemia pra cá, a gente tem curtido muito mais a nossa casa, o nosso espaço. Estar no nosso lar é viver experiências. A decoração nessa questão de cores e objetos vem realmente para possibilitar essa vivência de sensações”, explica.

Para as profissionais, a dica para conseguir seguir as novidades e fazer mudanças sazonais sem gastar muito é investir em bases neutras e apostar nos acessórios que dão outra cara, além de escolher algum ponto da casa para criar a intervenção. A ideia, explica Dadalto, é que piso e móveis como sofá tenham uma paleta de cores básica, como bege, cinza, branco e off white. Os objetos seriam os responsáveis por criar o ambiente dinâmico de acordo com as tendências.

“Almofadas já dão um toque diferente, pode trocar só as capas. Para mim é fundamental, um coringa. Além disso, algum arranjo de planta é uma alternativa bacana, e os quadrinhos, acessíveis na internet, podem montar composições”, orienta.

Plantas e almofadas com texturas naturais ajudam a dar outra cara nos cômodos do lar. Crédito: Camila Santos

*Ana Caroliny Ritti foi aluna do 24º Curso de Residência da Rede Gazeta, sob supervisão da editora adjunta Lara Rosado.

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