Publicado em 18 de setembro de 2025 às 23:45
O Flamengo desperdiçou grande chance de abrir boa vantagem sobre o Estudiantes no duelo de ida das quartas de final da Copa Libertadores. Nesta quinta-feira (18), após início arrasador e dois gols em oito minutos, o time brasileiro abusou de desperdiçar chances, acabou vazado no fim e com triunfo por apenas 2 a 1, vai à La Plata, na próxima semana precisando de um empate por vaga na semifinal e com sentimento que poderia mais no Maracanã.>
Foram necessários somente 15 segundos para os cariocas abrirem frente no marcador. Pedro tirou o zero do placar. Antes dos dez minutos, Varela ampliou após pressão impressionante e belo voleio. Além dos dois gols, o Flamengo produziu bastante e poderia até celebrar uma goleada. Não fez e, após expulsão injusta de Plata, acabou levando um golpe duro com gol no fim.>
Sob linda queima de fogos e cântico de "eu sempre te amarei, onde estiver, estarei" das lotadas e entusiasmadas arquibancadas, o Flamengo pisou no gramado do Maracanã ciente que tinha o dever de abrir boa vantagem para ter calma na decisão da próxima semana, em La Plata, na Argentina, onde os torcedores argentinos costumam fazer enorme pressão.>
Mesmo favorito, os cariocas sabiam que do outro lado tinha uma camisa pesada. O Estudiantes tem quatro títulos da Libertadores, e dois deles foram em finais com brasileiros, o primeiro contra o Palmeiras em 1968 e o último, em 2009, diante do Cruzeiro. Desta maneira, a ideia era uma blitz inicial.>
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E bastaram somente 15 segundos para o grito de gol ecoar. O Flamengo deu a saída com toques para frente. Depois de dividir e recuperar a bola, Pedro recebeu na área, protegeu do defensor e, em belo giro, mandou às redes. O centroavante era dúvida com a opção de Bruno Henrique dar mais velocidade ao ataque.>
O ritmo flamenguista era alucinante e o segundo não demorou. O lateral-direito Varela acertou lindo voleio diante dos assustados argentinos, que sequer passavam do meio-campo, ampliando com apenas oito minutos. Sufocante, o Flamengo poderia ter feito o terceiro aos 20. Merecia. Depois de driblar o zagueiro dentro da área, Pedro ia anotar uma pintura, mas a defesa do goleiro estragou a festa.>
Com o passar do tempo, o Estudiantes conseguiu equilibrar as ações em toques cadenciados, na tentativa de diminuir os sustos. Segurar a bola foi a fórmula encontrada para os visitantes 'respirarem' em campo em tentativa desesperada de não levar uma desvantagem ainda maior ao descanso. Conseguiram. Ao Flamengo, o sentimento era de que cabia mais.>
O começo da etapa final pareceu uma reprise dos 45 minutos iniciais, com o Flamengo chegando bem, mas desta vez sem capricho nas finalizações de Plata. Samuel Lino, com marcação reforçada, seguia atormentando os argentinos. A obrigação dos visitantes de reduzir a desvantagem e, por consequência, sair de trás, dava espaços não aproveitados pelos brasileiros.>
Filipe Luís atendeu ao clamor da torcida e mexeu no setor ofensivo ciente da necessidade do terceiro gol. Lançou Luiz Araújo e Bruno Henrique na vaga dos desgastados Arrascaeta e Pedro, buscando resgatar aquele ímpeto do começo do jogo. A expulsão, equivocada, de Plata, atrapalhou os planos e o resultado que era gigante ficou apertado com Carrillo descontando aos 45 minutos.>
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