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Atlético de Madrid e Borussia avançam para as quartas da Liga dos Campeões

Atlético de Madrid e Borussia avançam para as quartas da Liga dos Campeões

Com a classificação das duas equipes, próxima fase da principal competição de clubes do mundo pode contar com até três clássicos

Publicado em 13 de março de 2024 às 20:30

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Atlético de Madrid e Borussia não tiveram vida fácil para avançar de fase
Atlético de Madrid e Borussia não tiveram vida fácil para avançar de fase. (X (Twitter)/Reprodução)

Atlético de Madrid e Borussia Dortmund são os últimos classificados das oitavas de final da Liga dos Campeões, após eliminarem Inter de Milão e PSV, respectivamente, nesta quarta-feira. Eles se juntam a Manchester City, Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Paris Saint-Germain e Arsenal no sorteio desta sexta-feira. A Uefa definirá os cruzamentos até a decisão e agora todos podem se enfrentar, o que pode definir clássicos inglês, espanhol e alemão nas quartas de final, que ocorrem nas semanas de 9 e 16 de abril.

A vaga do Atlético De Madrid veio nas cobranças dos pênaltis, por 3 a 2, no Cívitas Metropolitano, na Espanha, após os colchoneros ganharem de virada no tempo normal, por 2 a 1. A Inter havia feito 1 a 0 em Milão. Já o Borussia Dortmund se garantiu ao aguentar o enorme sufoco na Alemanha e bater o PSV por 2 a 0. Na Holanda houve empate por 1 a 1.

Em desvantagem após a derrota por 1 a 0 na ida, na Itália, o Atlético de Madrid tinha de ser mais ofensivo em casa. Lino parou em Sommer. Mas a obrigação de atacar acabou dando espaços para contragolpes à Inter de Milão, que desperdiçou duas grandes chances com Dumfries logo no começo, parando em boas defesas de Oblak. Lautaro Martínez também assustou.

Desesperado com a atuação de seus comandados, o técnico Diego Simeone dava pulinhos e cobrava calma na beira do campo. Além de defender mal, o Atlético não conseguia armar bem os lances ofensivos. Quando chegava, mandava pelo alto ou parava em Sommer

Mais objetiva, a Inter ampliou sua vantagem em novo contra-ataque. Barella recebeu na esquerda e rolou para trás. Dimarco bateu tirando do goleiro e celebrou, aos 32 minutos. A reação veio de maneira imediata. Após uma batida que desviou em dois marcadores, a bola sobrou para Griezmann, sozinho, igualar o marcador, aos 34.

Na segunda etapa, a técnica deu lugar à briga pela bola e aos chuveirinhos. Da defesa, o Atlético já apostava nos lançamentos longos ou nos cruzamentos à área, em busca do gol que levaria a decisão à prorrogação. Por outro lado, a Inter não administrava a posse, errava passes e sofria para fazer o tempo passar.

Griezmann teve oportunidade de ampliar, mas parou em defesa em dois tempos de Sommer. Já a Inter não acertava o pé nos contragolpes, deixando a série aberta, para bronca de Simone Inzaghi. Thuram ficou no quase e Barella parou em Oblak em novas grandes oportunidades.

Os minutos finais foram de enorme desespero. Simeone colocou Corrêa, Riquelme, Memphis e Barrios e mandou todo o time para a área, tentando furar o ferrolho italiano com excesso de cruzamentos. A estratégia deu certo, mas por baixo. Depay recebeu de Koke na área e acertou belo giro para virar o placar aos 42 minutos.

A prorrogação começou com emoção. Thuram e Lautaro perderam, de cabeça, enquanto Depay parou em Sommer. Os 15 minutos finais foram sem Griezmann, substituído esgotado. E com as equipes lutando até o fim, mas sem conseguirem o gol da vaga. A decisão acabou nas penalidades, com os espanhóis fazendo enorme festa após Oblak defender as cobranças de Alexis Sanchez e Klaassen e ver Lautaro Martínez mandar a última pelo alto. Çalhanoglu e Acerbi anotaram para os italianos, enquanto Depay, Riquelme e Corrêa fizeram para os classificados. Sommer ainda defendeu o chute de Saúl.

Borussia sofre, mas se garante

No Signal Iduna Park lotado, o Borussia abriu o placar com somente três minutos. Jadon Sancho, que ficou quatro meses afastado no Manchester United por indisciplina, pegou a sobra na entrada da área e bateu rasteiro, no canto do goleiro. Após três anos, ele voltou a marcar com a camisa do time aurinegro.

O primeiro tempo foi bastante movimentado e com diversas chances para os donos da casa ampliarem. Mas faltaram calma e capricho. O PSV pouco chegava, porém levava perigo. De Jong tentou de calcanhar e Bakayoko parou em Kobel.

Os alemães voltaram do intervalo dispostos a "matar" a partida e foram logo ao ataque. Malen deu belo giro, mas mandou nas mãos de Benítez. Mesmo chegando pouco, os holandeses viram o chute de Lozano - entrou no intervalo - carimbar a trave, para enorme desespero.

Aos poucos, a tônica do jogo mudou, com os visitantes crescendo e acumulando chances. Bakayoko e Lozano tiveram oportunidades da igualdade. Um parou no goleiro duas vezes e o outro mandou para fora. Até então sumido, o centroavante Füllkrug recebeu um lançamento primoroso e fez pose para cabecear. Parou em milagre de Benítez.

Füllkrug até ampliou com voleio de direita. Reus, que entrou na vaga de Sancho, machucado, cobrou a falta na área e o centroavante se antecipou para mandar às redes. Mas o VAR acusou impedimento e anulou o lance. Os donos da casa se fecharam, viram Kobel fazer milagres e celebraram a vaga com Reus ampliando no último lance.

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