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Publicado em 15 de abril de 2024 às 15:38
Vice-campeão do Campeonato Capixaba, o Rio Branco-VN já deixou o clima de desolação para trás e iniciou o projeto para a Copa do Brasil 2025, vaga assegurada após haver chegado à final do Estadual. O clube encerrou o seu calendário para 2024 com uma vitória, ainda que não tenha sido suficiente para se sobrepor ao placar do acumulado e tirar o título das mãos do Rio Branco da Capital. O jogo foi para os pênaltis e aí o tricolor caiu diante do Capa-Preta. >
Uma das referências do time polenteiro, Canário disse que ainda não há uma conversa sobre manutenção do elenco. "Está nas mãos de Deus". A indefinição sobre quem permanece do elenco se estende a outros atletas, como o meia Marcus. "Vamos pensar, refletir sobre a melhor decisão para o clube o qual vou na sequência". >
Já o presidente do Rio Branco-VN, Breno Caliman, porém, falou com A Gazeta sobre a estruturação do clube para o futuro. "Como nós não iremos disputar nada no restante do ano, os atletas já estão liberados. Como o campeonato foi muito bom, muitos deles já têm pré-contratos assinados, mas, obviamente, há muitos nomes dentro do elenco que temos interesse para 2025, e estamos torcendo muito para que todos tenham ótimos contratos assinados após essa participação, para assim podermos fazer com um time bem conciso e forte".>
De acordo com Caliman, a ideia para este ano é focar nas categorias de base. "Tanto a sub-13, como a sub-11, a sub-15 e a sub-17. Para o profissional, direcionaremos o planejamento para 2025. Além disso, pensaremos nas melhorias estruturais para 2024, como a reforma do gramado do Olimpio Perim, drenagem e a substituição da grama e melhorias da iluminação e vestiário, já que alguns jogos da Copa do Brasil queremos que aconteçam em Venda Nova. A gente quer dar uma estrutura melhor".>
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Já com relação ao torneio nacional do ano que vem, a expectativa é alta. "A única participação que temos, ocorreu numa pandemia, sem a presença do público. O clube tem grande adesão do público de Venda Nova, e é um passo histórico para nós". A fala do dirigente se coaduna com a maciça presença dos Polenteiros nos estádios. O Rio Branco de Venda Nova foi o segundo time com maior público acumulado no Capixabão. >
Com a participação do clube na Copa do Brasil isso reverte a eles um ativo de R$ 750.000,00 (valores de 2024) para os cofres do time. O que é algo importante para as finanças. "O recurso, obviamente, ajuda muito. Especialmente em razão de na nossa programação inicial pensarmos em equalizar as contas, que já vinham de uma gestão equilibrada". >
Distante em cerca de 100km de Cariacica, palco da final, a torcida apoiou o clube a todo tempo e mobilizou sete ônibus vindos de Venda Nova. A torcida estava empolgada e confiante. Um dos representantes da torcida organizada, Luiz Felipe Mendonça, esperava por uma reedição do Campeonato de 2020, quando o Polenteiro venceu o xará e levou o título para o interior. Nayara e Gabrielle, primas do jogador William vieram para prestigiar o familiar e impulsionar o time. Elas apostavam num placar de 2 a 0. O prefeito de Venda Nova, Paulinho Minetti também estava entre os torcedores e ansiava pelo título para sua cidade. Segundo ele, a presença do clube na final pode estimular a prática esportiva em sua cidade. >
Entre as alegrias que só o esporte pode proporcionar, duas são destaques. Vinícius Fabri funcionário público, foi outro que se mobilizou para Cariacica para ver seu time do coração... mas sem o ingresso! Ainda assim conseguiu entrar para a arquibancada e ver a dura disputa entre os times. >
O Rio Branco-VN foi uma das surpresas do Campeonato Capixaba 2024. Durante seis rodadas, o Brancão Polenteiro figurou a zona do rebaixamento. O Clube venceu pela primeira vez no torneio apenas na sétima rodada, e não perdeu mais, se salvando do descenso na última partida. Nas fases finais, o tricolor só sucumbiu nas duas partidas da final, que consolidaram a vitória do xará da capital. >
Quanto à final, o presidente do Rio Branco-VN foi cauteloso ao analisar esta fase da partida e especialmente a cobrança de Dodô. "Encaramos a cobrança de pênalti da forma que tem que ser, do lado mais profissional possível. Todo qualquer atleta que bate pênalti é porque tinha, e é entendido pela comissão técnica, como tendo capacidade de fazer. Quem acompanha e acompanhou os treinamentos, sabe que essa é uma característica da cobrança do Dodô e para nós é assim. Se ele bateu é que ele tinha a confiança da equipe técnica para cobrar. Infelizmente uma equipe tem que ganhar e nesse caso acabou não sendo a nossa".>
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