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O sarrafo subiu para Richarlison na Seleção Brasileira. E ele sabe disso

Convivendo com lesões e poucos jogos recentemente, o atacante viu crescer a disputa por uma vaga no ataque canarinho para a Copa de 2022. O Pombo terá de voltar à velha forma se quiser ir ao Mundial do Catar

  • Murilo Cuzzuol
Publicado em 17/01/2022 às 07h45
Richarlison
Rucharlison teve boa participação na campanha do ouro olímpico brasileiro em Tóquio. Crédito: Julio Cesar Guimarães/COB

Quando o Brasil conquistou o ouro olímpico há poucos meses nos Jogos de Tóquio, no Japão, era praticamente impensável imaginar que o capixaba Richarlison deixasse de fazer parte do grupo de convocados de Tite para os jogos da Seleção pelas Eliminatórias, visto o bom desempenho do atacante nas Olimpíadas e partidas anteriores dele com a camisa amarelinha.

Mas para o azar do Pombo, a "coisa" mudou. Não que o treinador canarinho tenha deixado de gostar do jogador do Everton, da Inglaterra, mas um combinado de fatores deixou o rapaz de Nova Venécia um pouco para trás na corrida para a Copa do Catar, em novembro próximo.

O primeiro deles diz respeito ao próprio atacante: as lesões. Richarlison pouco jogou na reta final do último ano e ao retomar ao gramados, ainda não conseguiu desempenhar o mesmo futebol que o capacitou e levou à Seleção.

E para o azar dele (e dos fãs), a concorrência pelo posto de atacante veloz cresceu demais, especialmente pela ascensão de dois nomes em especial: Vinícius Júnior e Raphinha, este último nas graças com o treinador brasileiro. Além da dupla, ainda dá para colocar o bom Antony, do Ajax, à frente na parada.

RESPOSTA À ALTURA

Cabe ao filho ilustre de Nova Venécia voltar a fazer o que já fez neste final de semana: gol. O Pombo entrou no decorrer da partida do Everton contra o Norwich, e fez um belo gol de bicicleta - o time de Liverpool perdeu, mas Richarlison voltou e fez a parte dele.

Ainda faltam meses para o Mundial e fatalmente Tite irá promover testes. O capixaba segue no radar do treinador, que já demonstrou confiar nele em vários momentos. No carisma,  ele está na frente dos concorrentes, porém vai precisar mais do que isso. Futebol ele tem para ser um dos 23 convocados e agora necessita, mais do que nunca, voar nos gramados. Asas para isso ele tem, afinal não é o Pombo?!

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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