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Brasil desiste de tentar sediar Copa do Mundo feminina de 2023

Brasil desiste de tentar sediar Copa do Mundo feminina de 2023

Entre os motivos, um documento publicado pela CBF cita a falta de garantias do governo federal

Publicado em 8 de junho de 2020 às 19:19

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Seleção feminina: Brasil x França
Seleção feminina: Brasil x França na Copa do Mundo de 2019. (FIFA/Getty Image)

A CBF anunciou nesta segunda-feira (8) a retirada da candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo feminina de 2023. Segundo comunicado divulgado pela entidade, a decisão foi tomada devido a "uma combinação de fatores".

Entre os motivos, o texto cita a falta de garantias do governo federal, exigidas após avaliação da Fifa, para a realização do torneio em um momento em que o país é atingido pela pandemia do novo coronavírus e protagoniza situação econômica difícil.

A CBF alegou ainda que a grande quantidade de eventos esportivos internacionais realizados no Brasil nos últimos anos "poderia não favorecer a candidatura". Entre 2007 e 2019, o país foi sede de Jogos Pan-Americanos, Copa das Confederações, Copa do Mundo masculina, Olimpíada e Copa América masculina, entre outros.

A decisão da sede da próxima edição da Copa do Mundo feminina sai em votação marcada para o dia 25 de junho. Neste momento, são três candidaturas: Japão, Colômbia e Austrália/Nova Zelândia.

Fora do páreo, a CBF manifestou seu apoio à Colômbia. "Desta forma, a Conmebol se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade", argumenta a entidade.

A edição mais recente da Copa do Mundo feminina foi disputada em 2019, na França, e teve a seleção dos Estados Unidos como vencedora do título. O Brasil caiu nas oitavas de final, diante das anfitriãs francesas.

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