Estúdio Gazeta
Hospital Santa Rita
Suspeitou de algum sintoma de Acidente Vascular Cerebral (AVC)? Confusão mental, visão dupla ou dificuldade para falar, por exemplo? A melhor alternativa é procurar, imediatamente, um atendimento especializado, com equipe médica especializada e tecnologia para o mais rápido diagnóstico e início do tratamento.
Afinal, o AVC é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo e ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando morte de neurônios da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens.
De acordo com o neurologista Rodrigo Braga Ferreira, da equipe do Hospital Santa Rita e Instituto de Cardiologia do Espírito Santo (Ices) - unidade Santa Rita, existem dois tipos AVC: isquêmico e o hemorrágico. Existe também o Ataque Isquêmico Transitório (AIT), que é muito parecido com o AVC, porém a vaso que estava obstruído recanaliza-se. Todos são sérios e a agilidade no atendimento é essencial.
O paciente, ao chegar ao pronto-socorro e, de acordo com os sintomas apresentados, é submetido a uma Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética, a depender de cada caso, que irá confirmar ou não o diagnóstico de AVC e, caso seja confirmado, identificar o tipo de acidente vascular ocorrido, possibilitando à equipe médica definir o tratamento.
Para os casos de AVC isquêmico, a mais nova tecnologia que auxilia o médico a fazer o diagnóstico mais rápido e preciso é o software de inteligência artificial denominado Rapid, utilizado pela equipe médica do Hospital Santa Rita desde o início de 2020.
Por meio desse software, os médicos conseguem avaliar com maior rapidez e precisão qual a conduta mais adequada para o paciente de forma individualizada, baseado no padrão do fluxo sanguíneo específico de cada um.
O Rapid fica acoplado ao Tomógrafo e à Ressonância do hospital para que, no momento da realização do exame, o resultado seja enviado para a equipe médica estudar o caso e definir o tratamento no menor tempo possível.
Isso significa que as equipes de neurologia, neurocirurgia, neurorradiologia diagnóstica e neurorradiologia intervencionista (neurointervenção) do Hospital Santa Rita recebem, em tempo real, nos seus aparelhos celulares, o resultado do exame separado por cores que indicam as áreas atingidas de forma definitiva e também as áreas do cérebro que, apesar de atingidas, ainda possuem viabilidade de tratamento desde que seja feita a desobstrução do vaso sanguíneo - o que os médicos chamam de “zona de penumbra” ou “área cerebral ainda viável”.
Dessa forma, explica o neurologista Rodrigo Braga Ferreira, é possível reduzir o tempo de diagnóstico e de tratamento da doença, reduzindo ao máximo as possíveis sequelas.
O diagnóstico do AVC hemorrágico é também feito por meio de exames de neuroimagem (Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética), diante da suspeita clínica de um AVC, já que são esses exames que demonstram a localização e o tamanho da hemorragia.
“Diagnosticado como hemorrágico, o tratamento pode ser cirúrgico ou clínico, dependendo do volume da lesão, da localização e da condição clínica do paciente. Cabe à equipe médica avaliar, o mais rápido possível, as condições clínicas do paciente para definir o mais assertivo tratamento”, ressalta o neurologista.
Já o AIT consiste em uma alteração da função cerebral que, normalmente, dura menos de uma hora, mas pode durar até 24 horas e é causada por um bloqueio temporário do fornecimento de sangue ao cérebro. No AIT, o que ocorre é uma obstrução ou entupimento momentâneo de algum vaso que irriga o cérebro.
O acidente transitório pode ser um sinal de alerta de um AVC iminente, explica o médico. As pessoas que sofreram um AIT têm muito mais probabilidade de sofrerem um AVC, com grande risco de ele ocorrer nas primeiras 24h a 48h após os sintomas do AIT. Portanto, é essencial procurar um atendimento especializado logo nos primeiros sintomas.
Dificuldade para caminhar, fraqueza em um dos lados do corpo, fraqueza muscular, incapacidade de coordenar movimentos musculares, instabilidade, paralisia com músculos fracos, problemas de coordenação, paralisia de um lado do corpo.
Perda temporária da visão em um olho, súbita perda da visão, visão dupla ou visão embaçada.
Dificuldade de fala, fala arrastada ou perda da fala.
Formigamento ou redução na sensação de tato.
Dormência ou fraqueza muscular.
Tontura ou vertigem.
Confusão mental ou incapacidade de falar ou de entender o próprio idioma.
Dificuldade em engolir, dor de cabeça, fraqueza de um membro ou movimento rápido involuntário dos olhos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta