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Em ano de pandemia de Covid-19, 30 profissionais da saúde se elegem no ES

Em ano de pandemia de Covid-19, 30 profissionais da saúde se elegem no ES

Médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e farmacêuticos vão ocupar cadeiras nas câmaras municipais e prefeituras capixabas. Número é  26% menor que em 2016

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 20:03

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Advogado e médico, profissões de muitos candidatos
Mais de 300 candidatos declaram profissões na área da saúde, 30 foram eleitos. (Divulgação)

Os capixabas elegeram, em 2020, 30 profissionais da saúde para ocupar vagas em câmaras municipais e prefeituras por todo o Espírito Santo. Desses, 19 usaram nomes de urna que faziam referência à profissão, sendo eleitos sob a bandeira da saúde. São 17 vereadores, cinco prefeitos e oito vice-prefeitos eleitos. Entre as profissões estão enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem e farmacêuticos.

O levantamento foi feito com base em dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e leva em consideração apenas candidatos que registraram, na Justiça Eleitoral, uma dessas profissões como ocupação. Também foram considerados biomédicos e agentes de saúde, mas esses não foram eleitos.

Em 2016, o Estado elegeu 41 vereadores, prefeitos e vice-prefeitos da área. Ou seja, mesmo sendo o ano em que a saúde tornou-se o foco das atenções – devido à pandemia – o número de eleitos em 2020 é 26% menor.

Ao todo, 269 profissionais da saúde concorreram a vagas de vereador e 34 a prefeito ou a vice em todo o Estado. Em percentual, portanto, 6% se elegeram para o Legislativo e 38% para o Executivo.

Entre os vereadores que vão assumir o mandato em 2021, oito são enfermeiros, cinco farmacêuticos, dois técnicos em enfermagem e dois médicos. No Legislativo, os eleitos podem conciliar as duas profissões, ou seja, não é necessário que abandonem seus postos na saúde a partir da posse, no ano que vem. Veja na tabela o nome e o município dos que foram eleitos.

Já entre os prefeitos, serão dois médicos, dois enfermeiros e um farmacêutico. Os eleitos vão ocupar as prefeituras de AracruzIbitiramaItapemirimItarana e Nova Venécia. Neste caso, não é proibido que o prefeito acumule funções, desde que seja na iniciativa privada.

A alta demanda de trabalho na prefeitura e o risco de conflito de interesses, no entanto, faz com que tradicionalmente prefeitos se afastem de suas atividades até o final do mandato. 

Entre os vices eleitos há cinco médicos, um enfermeiro, um farmacêutico e um técnico em enfermagem.

NOMES DE URNA COMO ESTRATÉGIA

Dentre os 30 profissionais de saúde eleitos, 19 usaram na urna referências à profissão.

O número de candidatos, contabilizando também os que não obtiveram sucesso, registrados com nomes similares, no entanto, foi muito maior. Foram 89 candidatos que adicionaram a expressão "da Saúde" ao nome; 50 que adicionaram "enfermeiro"; 39 "doutor"; 24 "da Farmácia" e 19 que acrescentaram "do hospital."

Pelo recorte dos candidatos que concorreram a vagas de vereador, a maioria é formada por técnicos em enfermagem. Foram 101, seguidos por 70 enfermeiros, 66 agentes de saúde, 18 médicos, 13 farmacêuticos e um biomédico.

Já as cadeiras de prefeito foram disputadas, majoritariamente, por médicos. Foram 23 candidatos, seguidos de sete enfermeiros, dois farmacêuticos, um técnico em enfermagem e um biomédico.

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