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Publicado em 9 de dezembro de 2021 às 18:22
Após conceder reajuste de 20% e escalonado aos agentes da Polícia Civil e deferir abono de R$ 6,5 mil para 14 mil profissionais da Educação e de R$ 3 mil para 10 mil trabalhadores da Saúde, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), explicou como ficará a situação salarial das demais categorias e disse quando todo o funcionalismo deve receber as correções. A informação foi passada durante evento que deu início à concretagem da Ciclovia da Vida, na Terceira Ponte, na manhã desta quinta-feira (9).>
De acordo com o chefe do Executivo estadual, em fevereiro de 2022 será enviado um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado propondo a readequação dos vencimentos para todos os servidores.>
Casagrande foi questionado porque as outras categorias serão contempladas com o reajuste depois dos agentes, ele explicou que a antecipação para esses profissionais da PC tem relação com acordo feito com o Ministério Público do Espírito Santo (MPES). >
“Os agentes de polícia eram considerados pelo Ministério Público e pela Justiça em desvio de função. Nós ajustamos então as funções. Esse foi o motivo que fez com que pudéssemos encaminhar [a proposta de aumento] e tivéssemos autorização para dar o reajuste”, evidenciou.>
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Sobre uma possível fila de prioridade no encaminhamento dos reajustes, o governador negou e disse que será definido em janeiro um aumento linear para as demais categorias.>
Renato Casagrande
Governador do ES
O reajuste de 20% no salário de agentes da Polícia Civil foi aprovado na Assembleia Legislativa na quarta-feira (8). O pagamento será feito em etapas a partir de janeiro de 2022. >
A recomposição foi enviada ao Legislativo por Casagrande, por meio do Projeto de Lei Complementar (PLC) 43/2021. Está previsto um acréscimo de R$ 12,8 milhões no Orçamento para 2022 e cerca de R$ 16 milhões para 2023. >
O último reajuste concedido aos servidores foi em 2019, quando foi aplicado um índice de 3,5%. Desde os servidores civis não foram contemplados com aumento por conta de uma lei federal (173/2020), que socorreu Estados e municípios financeiranente para compensar as perdas de receitas com o avanço da pandemia do novo coronavírus. A regra impede qualquer alta nos vencimentos e bonificações até 31 de dezembro de 2021. >
Uma brecha legislativa, no entanto, permitiu que profissionais da Educação fossem contemplados neste ano com abono. Isso só foi possível por que muitos entes subnacionais, como o Estado e algumas prefeituras, não atingiram os gastos mínimos dos recursos do Fundeb com pessoal. Na área da Saúde, além da falta de cumprimento do percentual mínimo de despesas, o texto do socorro aos Estados liberou a premiação para quem atuou na linha de frente no combate à Covid-19.>
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