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Bolsonaristas começam a deixar acampamento em frente ao quartel na Prainha

Bolsonaristas começam a deixar acampamento em frente ao quartel na Prainha

Acampamento começou a ser esvaziado e parte das moradias temporárias já foram desmontadas; outra parte, porém, segue de pé

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 14:42

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Acampamento em frente ao quartel do Exército, na Prainha, em Vila Velha. (Felipe Sena)

Manifestantes bolsonaristas que estavam acampados em frente ao 38° Batalhão de Infantaria do Exército, no Parque da Prainha, em Vila Velha, já começaram a deixar o local. Parte do acampamento que ficava na grama já foi desmontado. Nesta segunda-feira (2), paletes de madeira que serviam de base para as estruturas foram recolhidos por um caminhão. 

No lugar onde, até domingo (1), era possível ver os alojamentos improvisados, só ficou um amontoado de lixo. Do outro lado da rua, no entanto, um acampamento segue montado e ainda é possível ver movimentação de pessoas.

Comerciantes que trabalham próximo ao local dos acampamentos, e preferiram não ser identificados, informaram à equipe de A Gazeta que viram alguns manifestantes indo embora ainda no domingo.

Acampamento em frente ao quartel do Exército no ES(Felipe Sena)

A reportagem procurou a Prefeitura de Vila Velha para saber se a guarda do município acompanha o desmonte dos acampamentos e se há algum plano para limpeza e recuperação do gramado no local. Até o momento da publicação, a prefeitura não se manifestou.

Limpeza do local

O morador da Prainha e subsecretário de Cultura de Vila Velha, Manoel Goes, informou que existe planos de recuperação do local. “O parque será limpo. Ainda não começamos, pois ainda havia alguma ocupação lá hoje de manhã”, afirmou.

O subsecretário disse que já existia um projeto de reurbanização elaborado antes das manifestações. Contudo, a prefeitura ainda vai avaliar os possíveis danos ao patrimônio público.

Para Goes, a prefeitura acertou em evitar o confronto com os manifestantes e manterá essa postura. Ele chamou de “desocupação natural” e disse que ocorre de maneira pacífica.

“Como morador, fiquei muito triste em ver um local histórico com o acesso prejudicado. Mas agora voltará ao normal”, disse Manoel Goes.

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