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Mulher é acusada de tramar assassinato para não pagar dívida de casa

Mulher é acusada de tramar assassinato para não pagar dívida de casa

A diarista Claudiana Almeida Ramos, 38 anos, teria se cansado das cobranças da dívida de R$ 6 mil e ajudado a matar vendedor em 2008. Ela foi presa na sexta-feira (1º), em Planalto Serrano

Publicado em 2 de novembro de 2019 às 17:19

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Claudiana Almeida Ramos, 38 anos, diarista presa por armar emboscada para não pagar dívida. (Polícia Civil)

A diarista Claudiana Almeida Ramos,  de 38 anos,  foi presa na última sexta-feira (1º) acusada de tramar e ajudar a executar a morte de um vendedor de perfumes para não pagar uma dívida de uma casa localizada em Planalto Serrano, na Serra.

Ela é ré no processo sobre a morte  de João Pereira Sobrinho. O crime aconteceu em fevereiro de 2008, às 20h30, na Rua Carioca, em Carapina. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Claudiana havia comprado uma casa  no bairro em Planalto Serrano que pertencia à João Pereira.  

O vendedor, por vezes, cobrou o pagamento da dívida que seria de R$ 6 mil e a diarista constantemente se esquivava de pagá-la. Até que no dia 11 de fevereiro do ano do crime, ela ligou para João assim que ele chegou em casa e marcou de encontrá-lo na saída do Terminal Rodoviário de Carapina para entregar o valor que devia.

Porém,  assim que João chegou ao ponto indicado por Claudiana, três indivíduos passaram em um carro Escort de cor branca e um deles atirou contra o vendedor. Um dos ocupantes do veículo seria a própria diarista. Após a denúncia ser recebida pela Justiça, foi expedido o mandado de prisão pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

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Na manhã de sexta-feira, Claudiane foi localizada pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra quando chegava de carro ao bairro Planalto Serrano e, imediatamente,  detida em cumprimento ao mandado de prisão expedido há cerca de um mês. "Mesmo com o lapso temporal do acontecimento do crime, ele não ficou impune", descreveu o chefe da DHPP Serra, Rodrigo Sandi Mori. Ela foi encaminhada para o Centro de Detenção Feminina. 

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